Sindicato quer falta de embarcações na Soflusa resolvida
O Sindicato da Marinha Mercante defendeu hoje que a falta de embarcações na Soflusa, que faz a ligação fluvial entre Barreiro e Lisboa, deve ser "resolvida o mais rápido possível", depois de um incidente com um catamarã.
© Global Imagens
País Barreiro
A empresa Soflusa anunciou hoje que, devido a um "incidente inesperado" com uma embarcação, as carreiras entre as duas margens podem sofrer "atrasos ou supressões".
"Ocorreu ao final da tarde de hoje um incidente inesperado que envolveu o catamarã 'Antero de Quental', que estamos a avaliar", disse à agência Lusa fonte oficial da empresa, explicando que a embarcação deixou de funcionar.
Segundo a mesma fonte, com menos um navio a operar, a ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa pode sofrer atrasos ou supressões de carreiras, uma vez que vão estar a trabalhar cinco em vez dos habituais seis navios.
Frederico Pereira, do Sindicato da Martinha Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), disse à agência Lusa que ocorreu um incidente entre duas embarcações da empresa.
"Tratou-se de um toque entre o catamarã 'Miguel Torga' e o 'Antero de Quental', que estava parado no Terreiro do Paço, em Lisboa. Este incidente causou danos no 'Antero de Quental', que ficou inoperacional", afirmou.
O sindicalista explicou que esta já era uma "situação previsível", considerando que faltam embarcações na ligação fluvial.
"Deviam ser sete as embarcações ao serviço e estavam seis, ou seja, já estava no limite. Agora são cinco os barcos disponíveis, o que vai causar perturbações na circulação, em especial nas horas de ponta do período da manhã", apontou.
Frederico Pereira defendeu que é necessário apostar na manutenção e renovação da frota da Soflusa, manifestando o desejo de que a situação seja "resolvida o mais rápido possível".
A Soflusa garante que tomou "de imediato" todas as medidas necessárias para "repor a normalidade da operação tão breve quanto possível".
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