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Separar pais e filhos imigrantes? EUA preparam-se para recuar na decisão

Kirstjen Nielsen e Donald Trump têm sido fortemente criticados pela política de "tolerância zero" na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Ainda não é certo que Trump assine o documento, mas presidente admite que "vai assinar algo" sobre imigração porque "é preciso manter as famílias juntas".

Separar pais e filhos imigrantes? EUA preparam-se para recuar na decisão
Notícias ao Minuto

16:40 - 20/06/18 por Pedro Bastos Reis

Mundo Fronteira

A secretária da segurança interna norte-americana estará a terminar um documento que pretende pôr fim à separação de crianças dos pais na fronteira dos Estados Unidos com o México.

A informação é avançada pela Associated Press que cita fontes anónimas próximas da administração Trump.

De acordo com a agência norte-americana, Kirstjen Nielsen está a finalizar o documento para o apresentar ao presidente norte-americano, Donald Trump. 

O mesmo documento decreta, assim, que os serviços de segurança interna passam a ser obrigados a juntar os pais e os filhos durante as detenções na fronteira. 

Ainda não é certo que Trump assine o documento, no entanto, o presidente norte-americano afirmou esta quarta-feira que vai "assinar algo" sobre imigração porque "é preciso manter as famílias juntas". 

Fontes da Associated Press dizem que Nielsen já estará a caminho da Casa Branca, onde se vai reunir com Trump para o tentar convencer a assinar o documento. 

Com a introdução da política de "tolerância zero", todas as pessoas que tentem atravessar a fronteira ilegalmente são imediatamente detidas e acusadas, o que tem levado a que milhares de crianças sejam separadas dos pais. Um áudio divulgado pela ProPublica trouxe para o centro da discussão público o sofrimento das crianças, desesperadas para se reunirem com os pais. 

A intransigência da administração Trump tem gerado críticas um pouco por todo o mundo, de grupos de defesa dos direitos à ONU, no entanto, até ao momento, o presidente norte-americano e a secretária da segurança interna não mostraram qualquer disposição para recuar. Trump chegou mesmo a dizer que nunca iria assinar uma versão moderada do decreto sobre imigração

[Notícia atualizada às 17h20]

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