Naufrágio na Birmânia faz pelo menos 18 mortos
Pelo menos 18 pessoas morreram e várias estão desaparecidas após o naufrágio de uma embarcação junto à costa do estado birmanês de Rakhine, informaram hoje ativistas.
© Reuters
Mundo Embarcação
O incidente ocorreu na terça-feira, quando o barco foi atingido por forte ondulação ao tentar chegar a terra, segundo a organização Migrant Report.
A embarcação transportava cerca de 60 pessoas, todas da minoria muçulmana rohingya, perseguida no país de maioria budista, que vinham do campo de refugiados de Sin Tet Maw.
Os rohingya deslocavam-se ao mercado de Thae Chaung, nos arredores de Sittwe, capital de Rakhine, um dos poucos lugares onde a minoria se pode abastecer.
Os rohingya têm restringida a sua liberdade de movimentos, sendo proibido o comércio com a população budista desde um surto de violência sectária em 2012.
Cerca de 140 mil rohingya vivem em campos de refugiados em Rakhine desde que estes distúrbios ocorreram, levando à morte de pelo menos 160 pessoas, a maioria pertencente a esta minoria.
A Birmânia não reconhece a cidadania aos rohingya, que considera imigrantes ilegais do Bangladesh, apesar de muitos viverem naquela zona há várias gerações.
Perante o naufrágio, a ONU apelou a que se "encontre uma solução" para a situação da minoria.
"Há muitos rohingya mortos ou desaparecidos, incluindo crianças. É preciso encontrar uma solução", reagiu hoje de manhã Yanghee Lee, relatora da ONU para a Birmânia.
Ao contrário da Migrant Report, a ONU avançou que foram 21 os mortos, incluindo nove crianças, mas nenhum número oficial foi ainda apresentado.
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