Ministro sírio foge do hospital
O ministro do Interior sírio abreviou na quarta-feira a sua estadia num hospital na capital do Líbano por medo de ser preso, no dia em que o chefe da polícia militar síria desertou, noticia a AP.
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Mundo Revolta
Mohammed al-Shaar, que estava a ser tratado há uma semana a ferimentos causados por um atentado suicida em 12 de Dezembro, em Damasco, deixou o hospital no início do dia e voou para a capital da Síria a bordo de um avião privado.
A saída apressada do hospital deveu-se a informações sobre a possibilidade de ser emitido um mandado internacional de detenção pelo seu papel na repressão da oposição síria.
Nos últimos dias, alguns dirigentes do Líbano exigiram também a sua detenção pelo seu papel no ataque sangrento a um grupo palestiniano sunita apoiante da Organização de Libertação da Palestina, na cidade libanesa de Tripoli, em 1986. As centenas de mortes então verificadas levaram a que fosse designado como “o carniceiro de Tripoli”.
Já o major-general Abdul-Aziz Jassem al-Shallal, por seu turno, tornou-se uma das principais figuras do regime sírio a juntar-se às forças da oposição durante os 21 meses que a revolta contra o presidente Baschar al-Assad já conta.
Al-Shallal apareceu na Arab TV, através de uma gravação vídeo, a declarar que juntava o seu destino ao do “povo da revolução”.
Disse ainda que os militares “tinham-se tornado um gangue para matar e destruir” e acusou-os de “destruir cidades e vilas e cometer massacres contra o povo inocente que reclama liberdade”.
Os dois acontecimentos reflectem um isolamento crescente do regime de Assad, que também está a sofrer vários derrotas no campo militar.
O último desenvolvimento no confronto militar foi o lançamento de um ataque massivo contra uma base militar, na província de Idlib, no norte, depois de um cerco prolongado.
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