Comunidade muçulmana preocupada com reação a tiroteio de Otava
A comunidade muçulmana residente no Canadá está preocupada com a reação da população a dois episódios que ocorreram esta semana e que vitimaram dois militares canadianos.
© Reuters
Mundo Canadá
Em declarações à emissora estatal CBC, um líder religioso muçulmano de Otava disse "temer que o incidente possa mudar a cidade e a atitude dos canadianos".
"Realmente esta situação faz-me sentir muito triste. Espero não mudar muito, quando a nossa segurança está em causa, tanto quanto a nossa liberdade, mas a nossa segurança foi afetada", disse o Imã Sikander Hashmi, da Associação Muçulmana Kanata.
O Canadá está de luto depois do cabo Nathan Cirillo, de 24 anos, natural de Hamilton, no Ontário, ter sido morto a tiro na quarta-feira, no Memorial, quando prestava honras militares ao monumento, situado ao lado do edificio do parlamento federal.
O atirador, que recentemente se converteu ao Islão e que foi identificado como sendo Michael Zehaf Bibeau, de 32 anos, fugiu depois para o interior do parlamento, onde foi abatido pelo sargento Kevin Vickers, durante uma troca de tiros.
O ataque no Memorial ocorreu quando deputados federais estavam reunidos juntamente com o primeiro-ministro Stephen Harper e o ataque ocorreu apenas dois dias depois de dois soldados canadianos terem sido atropelados - um deles mortalmente - no Quebeque, por um homem ligado aos jihadistas.
Para hoje, em Otava, está prevista a realização de uma conferência de imprensa em que representantes de uma coligação de organizações muçulmanas canadianas apresentará o ponto da vista da comunidade sobre o sucedido.
O Canada tem 35 milhões de habitantes, 2,8% dos quais se afirmam muçulmanos. Segundo o censo realizado em 2011, no Canadá vivem pouco mais de 1 milhão de muçulmanos.
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