O grupo islamita Hamas celebrou hoje a libertação de quase 2.000 prisioneiros palestinianos como uma "conquista nacional", apesar de condenar que apresentavam sinais de tortura, e um "marco importante" para a libertação da Palestina.

"A libertação dos prisioneiros é uma conquista nacional e um marco importante na nossa luta", afirmou o Hamas em comunicado, que classificou também o regresso dos palestinianos como uma vitória no caminho para a "libertação total".

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O presidente do Brasil afirmou hoje que o seu país "não tem nenhum problema com Israel", mas sim com o seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e saudou o acordo alcançado para promover a paz na Palestina.

"O Brasil não tem um problema com Israel. O Brasil tem um problema com Netanyahu. Se Netanyahu deixasse o Governo, não haveria qualquer problema entre o Brasil e Israel, que sempre tiveram uma relação muito boa", declarou o chefe de Estado brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, numa conferência de imprensa após ter participado no Fórum Mundial da Alimentação (WFF, em inglês), em Roma.

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Os quatro corpos entregues hoje pelo Hamas à Cruz Vermelha (que os levou até às forças israelitas em Gaza) já vão a caminho de Israel.

"Quatro caixões dos reféns falecidos estão atualmente a ser escoltados pelas forças das IDF [Forças de Defesa de Israel] e da ISA a caminho de Israel, onde serão transferidos para o Centro Nacional de Medicina Forense para procedimentos de identificação", anuncia as próprias IDF no X. "As IDF pedem ao público que aja com sensibilidade e aguarde a identificação oficial, que será comunicada primeiro às famílias dos reféns falecidos", acrescentou.

"Antes de entrarem no território israelita, será realizado um protocolo militar em Gaza em sua memória. Durante o protocolo, soldados das IDF cobrirão os caixões dos reféns com bandeiras israelitas, irão saudá-los e e recitar um capítulo do Livro dos Salmos."

🟡 Four coffins of deceased hostages are currently being escorted by IDF and ISA forces on their way to Israel, where they will be transferred to the National Center of Forensic Medicine for identification procedures. The IDF urges the public to act with sensitivity and wait for… pic.twitter.com/0c6uyjChdw

— Israel Defense Forces (@IDF) October 13, 2025

O presidente colombiano, Gustavo Petro, anunciou hoje que o Governo vai apresentar na ONU uma proposta destinada à "construção de um Exército mundial para a reconstrução da Faixa de Gaza".

A proposta de Petro surgiu após a assinatura entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas de um acordo de cessar-fogo que resultou na libertação dos últimos reféns vivos ainda em cativeiro no enclave palestiniano, entre os quais um cidadão colombiano.

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O presidente dos Estados Unidos seguiu o discurso do presidente do Egito, começando por dizer que "é o dia pelo qual as pessoas em toda a região e em todo o mundo têm trabalhado, lutado, esperado e rezado.

"Conseguimos alcançar o que todos diziam ser impossível: finalmente, temos paz no Médio Oriente", afirmou, dizendo que "é bonito ver um novo e belo dia a nascer. E agora começa a reconstrução".

Trump expressou ainda a sua "enorme gratidão às nações árabes e muçulmanas" que, segundo o próprio, "ajudaram a tornar possível este incrível avanço".

As declarações após a assinatura do acordo de paz para Gaza foram abertas pelo presidente do Egito, onde acontece a cimeira.

Abdel Fattah al Sisi considerou que o acordo "abre a porta para uma nova era de paz e de segurança no Médio Oriente", e que o "fim da guerra em Gaza deverá ser o fim de todas as guerras na região".

O chefe de Estado acrescentou ainda que vai realizar também uma cimeira acerca da reconstrução da Faixa de Gaza, que após dois anos de guerra, se encontra visivelmente devastada pelos ataques terroristas, com a grande maioria dos edifícios e infraestruturas - assim como serviços essenciais, como hospitais - completamente destruídos.

O egípcio defendeu também a solução de dois Estados, argumentando que "é a única forma de tanto as aspirações dos povos palestiniano e israelita para acabar com o conflito".

"Paz não é feita por países ou Estados, mas por pessoas que estão confiantes que os inimigos de ontem, são os amigos de hoje."

O presidente dos Estados Unidos foi o primeiro líder mundial a assinar o acordo de paz para Gaza, durante a cimeira sobre o enclave em Sharm el-Sheikh, no Egito, onde mais de vinte líderes mundiais se reuniram esta tarde.

"Isto demorou três mil anos", comentou Donald Trump, acrescentando que "este é um dia incrível para o mundo". O presidente norte-americano considerou ainda que o acordo é tão importante que pode ter mesmo impedido uma terceira Guerra Mundial, que, segundo o próprio, poderia ter ocorrido no Médio Oriente.

O plano foi depois assinado pelos presidentes egípcio e turco.

Donald Trump assina acordo de paz para Gaza© REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool

  Donald Trump assina acordo de paz para Gaza© REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool    

As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram na rede social X que os últimos dois corpos de reféns que estavam acordados para serem trocados hoje, já chegaram às mãos da Cruz Vermelha e encontram-se a caminho dos soldados israelitas na Faixa de Gaza - onde os outros dois corpos já aguardam.

"De acordo com as informações recebidas, a Cruz Vermelha recebeu dois caixões de reféns mortos e está a caminho das forças das IDF e da ISA em Gaza, onde se encontram os outros dois caixões de reféns mortos, recebidos anteriormente. O Hamas é obrigado a cumprir o acordo e tomar as medidas necessárias para devolver todos os reféns mortos", diz a força israelita no X.

🟡 According to information received, the Red Cross has received two coffins of deceased hostages and are on their way to IDF and ISA forces in Gaza, where the two additional coffins of deceased hostages, that were received earlier, are located.

Hamas is required to uphold the… pic.twitter.com/7GGpAQrajc

— Israel Defense Forces (@IDF) October 13, 2025

O presidente dos Estados Unidos aterrou na tarde desta segunda-feira no Egito para uma cimeira sobre a Faixa de Gaza na cidade turística de Sharm el-Sheikh.

Donald Trump aterrou no seu Air Force One em solo egípcio, onde foi recebido pelo presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, com quem foi de carro até à sala de conferência onde ocorreu a cimeira.

JUST IN: 🇺🇸🇪🇬 President Trump invites President El-Sisi to ride in the Beast with him after arriving in Egypt. pic.twitter.com/qFX2pGrdrZ

— BRICS News (@BRICSinfo) October 13, 2025

Lá, mais de duas dezenas de líderes mundiais esperavam o presidente norte-americano, que, pouco antes, tinha passado por Israel e falado no Knesset (o parlamento israelita), regozijando-se do acordo de cessar-fogo que vigora entre Telavive e o Hamas e possibilitou a troca de 20 reféns, quatro corpos e quase dois mil prisioneiros palestinianos (do lado de Israel).

Veja as imagens do momento em Donald Trump chegou ao Egito e a Sharm el-Sheikh, onde posou para fotografias com os diversos líderes mundiais.

O presidente norte-americano anunciou hoje, no Egito, o início das negociações da segunda fase do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

"Começou. Quer dizer, começou, no que diz respeito à fase dois. E, como sabem, as fases estão de certa forma interligadas", declarou Donald Trump, falando à imprensa ao lado do homólogo egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, na estância de Sharm el-Sheikh, a respeito da segunda etapa da trégua entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.

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O grupo islamita Hamas libertou, esta segunda-feira, os 20 reféns vivos que se encontravam em cativeiro nos túneis de Gaza desde o dia 7 de Outubro de 2023, na sequência do acordo de paz assinado com Israel.

As trocas começaram ainda de madrugada com os primeiros sete reféns a serem entregues à Cruz Vermelha Internacional. Mais tarde, foram entregues os outros 17.

Após as libertações, foram começando a surgir fotografias dos reféns, assim como vídeos a reencontrar as suas famílias depois de 738 dias em Gaza. 

Reféns libertados reencontram-se com famílias após 738 dias. Ora veja

Esta segunda-feira, o Hamas libertou 20 reféns vivos que estavam ainda em cativeiro na Faixa de Gaza, na sequência do acordo de paz elaborado pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Por seu turno, Israel procedeu à troca de vários prisioneiros palestinianos.

Notícias ao Minuto | 17:07 - 13/10/2025

Os serviços prisionais israelitas deram por concluída a libertação de prisioneiros palestinianos agendada para hoje, após transferirem os últimos para Faixa de Gaza e Egito a partir de Ramallah, para onde tinham sido transportados de manhã.

"Os Serviços Prisionais de Israel concluíram a libertação dos terroristas encarcerados, nos termos do acordo para o regresso dos reféns", declarou aquela entidade, acrescentando que os 1.968 prisioneiros cuja libertação estava prevista para hoje, em troca de reféns israelitas, já se encontram nos respetivos destinos.

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O líder da ONU pediu hoje que o cessar-fogo em Gaza seja utilizado para reiniciar um processo político credível e levar à solução de dois Estados, com Israel e Palestina a viverem em paz.

Num apelo direto aos intervenientes regionais e internacionais, António Guterres pediu que se aproveite "este momento de tréguas para reiniciar um processo político credível que possa resultar em dois Estados independentes, soberanos e democráticos".

"Israel e Palestina, a viverem lado a lado em paz e segurança dentro das fronteiras seguras e reconhecidas, com base nas linhas fronteiriças anteriores a 1967, com Jerusalém como capital de ambos os Estados -- em conformidade com o direito internacional, as resoluções da ONU e outros acordos relevantes", indicou o líder da ONU, num comunicado divulgado pelo porta-voz, Stéphane Dujarric

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O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, pediu hoje aos países europeus para apoiarem o Egito e a Jordânia na formação de forças policiais palestinianas, no âmbito do plano pós-guerra para Gaza.

"O Egito e a Jordânia estão a formar vários polícias palestinianos, e é importante que os países europeus apoiem este esforço para o continuar e alargar", disse al-Sisi durante uma reunião paralela à Cimeira da Paz de Sharm el-Sheikh.

O encontro antecedeu a assinatura do acordo mediado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que põe fim a mais de dois anos de guerra entre Israel e o Hamas.

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As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram, na rede social X, que a Cruz Vermelha já recebeu os corpos de dois reféns israelitas e que ambos já se encontram a caminho dos soldados de Telavive na Faixa de Gaza.

"Para além disto, haverá a transferência adicionais de dois outros caixões de reféns falecidos. O Hamas é obrigado a cumprir o acordo e a tomar os passos necessários para garantir o regresso de todos os corpos de reféns", acrescentaram as IDF.

🟡 According to information provided by the Red Cross, two coffins of deceased hostages have been transferred into their custody and are on their way to IDF and ISA forces in the Gaza Strip. Following this, there will be an additional transfer of another two coffins of deceased… pic.twitter.com/IiDZyPct5f

— Israel Defense Forces (@IDF) October 13, 2025

As Forças de Defesa de Israel (IDF) partilharam esta segunda-feira uma compilação do momento em que os vinte reféns libertados se reuniram com as famílias, após mais de dois anos em cativeiro, prisioneiros do Hamas.

A troca foi feita durante a manhã, em troca de quase 2.000 prisioneiros palestinianos das prisões israelitas, como parte do acordo de cessar-fogo, possibilitado pelos esforços de Donald Trump.

Veja o vídeo abaixo.

Tears of joy. pic.twitter.com/vb7tGZqAY9

— Israel Defense Forces (@IDF) October 13, 2025

Emoção no regresso de prisioneiros palestinianos à Faixa de Gaza

O cenário para receber hoje os primeiros palestinianos libertados por Israel estava já pronto há horas em Khan Yunis, onde os autocarros com ex-detidos foram recebidos com uma explosão de alegria.

Lusa | 16:49 - 13/10/2025

O presidente dos Estados Unidos já aterrou no Egito, a bordo do seu Air Force One, para co-presidir uma cimeira sobre a Faixa de Gaza, após os últimos reféns do ataque de 7 de outubro terem sido entregues às forças israelitas.

Donald Trump está na cidade de Sharm El-Sheikh, onde mais de duas dezenas de chefes de Estado, de governo e de organizações internacionais, o esperavam, após uma visita relâmpago a Israel, onde discursou perante o parlamento.

Donald Trump após aterrar no Egito para cimeira em Sharm El-Sheikh© REUTERS/Evelyn Hockstein  

Segundo a Sky News, Donald Trump foi recebido pelo presidente egípcio Abdel Fattah al Sisi e ambos seguiram de no carro presidencial norte-americano (conhecido como 'The Beast', a besta em português) a caminho da sala de conferência de Sharm el-Sheikh.

Presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente do Egito, Abdel Fattah al Sisi© REUTERS/Evelyn Hockstein  

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, considerou que, se o Hamas estiver a atrasar intencionalmente a devolução dos quatro corpos de reféns está, também, a violar o acordo de paz.

"A missão urgente com a qual todos estamos comprometidos agora é garantir o retorno de todos os reféns mortos para casa», afirmou Katz na rede social X.

"O anúncio do Hamas sobre o retorno esperado de quatro corpos hoje constitui um incumprimento dos seus compromissos", acrescentou, dizendo que "qualquer atraso ou evasão deliberada será considerado uma violação flagrante do acordo e será tratado como tal".

המשימה הדחופה שכולנו מחויבים לה כעת היא לוודא את החזרת כל החטופים החללים הביתה.

הודעת חמאס על החזרה צפויה של 4 גופות היום היא אי עמידה בהתחייבויות.

כל עיכוב או הימנעות מכוונת ייחשבו כהפרה בוטה של ההסכם וייענו בהתאם.

— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) October 13, 2025

Recordar que o grupo terrorista disse aos mediadores do acordo que não sabe onde estão alguns dos corpos dos 28 reféns mortos e, por isso, se comprometeu a entregar apenas quatro hoje. Israel estaria ciente deste detalhe quando assinou o acordo.

Uma delegação da Cruz Vermelha está, neste momento, a caminho de um ponto de encontro no sul da Faixa de Gaza para recuperar quatro corpos de reféns israelitas do Hamas.

Segundo The Times of Israel, que cita as Forças de Defesa de Israel (IDF), a Cruz Vermelha levará os caixões às tropas das IDF no enclave, onde será realizada uma pequena cerimónia, liderada por um rabino militar, em memória dos falecidos. Os caixões também serão examinados "por motivos de segurança".

Os caixões com reféns civis serão, então, transportados para um instituto forense em Israel para serem identificados, sendo que este processo demorar até dois dias.

Em causa estão os corpos dos reféns Guy Illouz, Yossi Sharabi, Bipin Joshi e do oficial das IDF capitão Daniel Perez.

Saiba quem são nas fotos abaixo.

Guy Illouz© Bring Them Home Now/Handout via REUTERS  

Yossi Sharabi© Bring Them Home Now/Handout via REUTERS  

Bipin Joshi© Bring Them Home Now/Handout via REUTERS  

Daniel Perez© X  

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que o cessar-fogo mediado por Donald Trump em Gaza deu "mais esperança de paz" à Ucrânia, onde o Presidente norte-americano pretende desempenhar idêntico papel com Moscovo.

"Quando a paz é alcançada numa parte do mundo, ela traz mais esperança de paz a outras regiões. A liderança e a determinação de atores globais certamente podem funcionar para nós também na Ucrânia", afirmou Zelensky nas redes sociais.
 

When peace is achieved for one part of the world, it brings more hope for peace in other regions where life is still under threat. In Ukraine, we welcome all the efforts that have led to today’s outcome for the Middle East. The hostages have been freed, and the war in Gaza is…

— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) October 13, 2025

O presidente do Conselho Europeu disse que "a esperança começa hoje" na cimeira em Sharm el-Sheikh, uma oportunidade para palestinianos e israelitas viverem "lado a lado, sem lugar para o terrorismo".

"A esperança começa hoje em Sharm el-Sheikh", no Egito, escreveu António Costa nas redes sociais.

Hope begins today in Sharm El-Sheikh.

Thanks to @POTUS, to all the mediators, and to all those who kept working along the way and never gave up, today we celebrate hope and look forward to peace.

Today’s collective pledge brings us one step closer to a lasting peace, grounded… pic.twitter.com/1By4HG58bm

— António Costa (@eucopresident) October 13, 2025

O Hamas libertou os últimos 20 reféns vivos e Israel libertou quase 2.000 prisioneiros palestinianos, na manhã desta segunda-feira, como parte de um acordo de cessar-fogo, negociado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que aterrou hoje em Israel, a proclamar o "fim" da guerra.

O Hamas começou por entregar sete reféns israelitas, entregando depois mais 13 reféns israelitas à Cruz Vermelha Internacional, que os conduziu até efetivos militares israelitas, em Gaza, num total de 20 homens entre os 20 e os 48 anos.

Veja todas as imagens do momento aqui.
 

A principal organização israelita que defende a libertação dos reféns detidos em Gaza afirmou ter sido informada de que o Hamas entregará hoje apenas quatro corpos de reféns falecidos, denunciando uma "violação do acordo" de cessar-fogo. "As famílias dos reféns ficaram chocadas e consternadas ao saber que apenas quatro corpos de reféns falecidos, entre os 28 detidos pelo Hamas, serão devolvidos hoje", afirmou o Fórum das Famílias dos Reféns, num comunicado.

"Isto representa uma violação flagrante do acordo por parte do Hamas. Esperamos que o Governo israelita e os mediadores tomem medidas imediatas para corrigir esta grave injustiça", acrescenta o texto.

Entretanto, a informação foi também confirmada pelo próprio grupo palestiniano.

Hamas confirma que apenas quatro reféns mortos serão entregues hoje

As Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo islamita palestiniano Hamas, confirmaram que os corpos de apenas quatro reféns mortos serão devolvidos hoje a Israel, um número aquém das expectativas dos familiares.

Lusa | 16:05 - 13/10/2025

O movimento islamista palestiniano Hamas pediu hoje ao presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, assim como restantes mediadores do conflito, para vigiarem o comportamento das forças de Israel. 

"Acolhemos a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, que declarou o fim da guerra de Israel na Faixa de Gaza", disse o porta-voz daquele grupo extremista, que já protagonizou ações terroristas, Hazem Qassem, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

O mesmo responsável pediu aos "atores internacionais que continuem a monitorizar o comportamento do ocupante para impedir que volte à agressão".

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O ministro de Estado e Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, aplaudiu hoje a libertação de reféns tomados em Israel há dois anos pelo movimento islamista palestiniano Hamas, saudando "o fim do terror absoluto". 

"Portugal saúda a libertação de todos os reféns e o fim do terror absoluto a que foram sujeitos. Destaca os cidadãos nacionais ou com ligação a Portugal e associa-se à alegria e alívio das suas famílias. Um ato da mais pura justiça que é também um passo indispensável para a Paz", disse.

Rangel escreveu esta mensagem na sua página oficial de chefe da diplomacia lusa na rede social X.

Portugal saúda a libertação de todos os reféns e o fim do terror absoluto a que foram sujeitos. Destaca os cidadãos nacionais ou com ligação a Portugal e associa-se à alegria e alívio das suas famílias. Um acto da mais pura justiça que é também um passo indispensável para a paz.

— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) October 13, 2025

Num dos seus momentos de menor discrição, Trump deixa escapar: "O Bibi [alcunha que dá a Netanyahu] ligava-me tantas vezes" a pedir armas, "tantas que Israel tornou-se forte e poderoso... e foi isso que abriu caminho à paz".

A dada altura, Trump pede a Netanyahu para se levantar e diz: "Não é a pessoa mais fácil de lidar... mas é o que o torna grande".

Trump indicou, ainda, que "depois de muitos anos de guerra incessante e perigo constante, hoje os céus estão calmos, as armas calaram-se e as sirenes pararam".

Em discurso no parlamento israelita, Trump diz que o cessar-fogo o fim da guerra de Israel em Gaza, assim como o fim "da era do terror e da morte".

Isto não é apenas o fim da guerra. É o fim da era do terror e da morte e o início da era da fé e da esperança e de Deus. É o início do grande acordo e da harmonia duradoura para Israel e para todas as nações do que em breve serão uma região verdadeiramente magnífica. Acredito nisto, profundamente. Este é o amanhecer histórico de um novo Médio Oriente

Depois de uma ovação, Donald Trump começa por descrever a "grande honra" que é estar "num belo lugar". "Juntamo-nos aqui num dia de profunda alegria e fé renovada e, acima de tudo, num dia para agradecer profundamente ao Deus todo-poderoso de Abraão, Isaac e Jacob."

Um membro do Knesset (parlamento de Israel), de esquerda, interrompeu o discurso pouco depois, empunhando um cartaz, e foi removido do local pelos seguranças. "Pedimos desculpa, senhor presidente", disse o porta-voz do parlamento. "Isto foi muito eficiente", reagiu o líder republicano, enquanto os presentes entoavam o seu nome.

BREAKING: US President Donald Trump's speech in Israel's parliament is briefly interrupted by two left-wing members of the Knesset.

Follow live 🔗 https://t.co/C301Bd67jE

📺 Sky 501, Virgin 602, Freeview 233 and YouTube pic.twitter.com/IoYbnC8gY5

— Sky News (@SkyNews) October 13, 2025

O Presidente da República reagiu esta segunda-feira à libertação dos reféns vivos mantidos em Gaza, indicando que este é um "primeiro passo" importante para uma "paz justa e duradoura".

"O Presidente da República saúda a libertação dos reféns israelitas em Gaza, entre os quais nacionais portugueses, sublinhando a importância deste primeiro passo a caminho de uma Paz justa e duradoura. O cessar-fogo constitui, igualmente, um passo decisivo nesse sentido", pode ler-se na nota publicada pelo gabinete da Presidência.

O chefe de Estado diz esperar que "os passos seguintes se materializem como previsto no Plano de Paz do presidente Trump  e que seja finalmente possível que os dois Estados e os povos da região possam finalmente ver o futuro com esperança e em Paz".

"Obrigada, presidente Trump", começou por dizer o primeiro-ministro israelita, saudando a presença do norte-americano em Jerusalém, a "eterna capital". "Donald Trump é o melhor amigo que Israel alguma vez teve na Casa Branca", continuou.

"Há muitas razões para lhe agradecer desde a sua última visita. Obrigado por reconhecer a soberania israelita nos Montes Golã, obrigado por se opor às mentiras contra Israel nas Nações Unidas", enumerou.

Netanyahu lembra ainda as vítimas dos "ataques bárbaros" do 7 de outubro, dizendo que "em resposta Israel fez o que tinha a fazer". "Decidimos defender o nosso povo, derrotar os os inimigos e libertar os reféns", diz. "Israel conseguiu enormes vitórias contra o Hamas".

To watch live broadcast: https://t.co/aGghs1p3fc pic.twitter.com/TClgyYwUET

— The Knesset (@KnessetENG) October 13, 2025

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ia participar na cimeira da paz, em Sharm el-Sheikh. No entanto, segundo a AFP, não vai mesmo estar presente na formalização do acordo entre Israel e o Hamas, devido ao feriado judaico Shemini Atzeret-Simchat Torah.

Netanyahu agradece ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo convite e pelos seus "esforços para expandir o círculo de paz", refere o gabinete do primeiro-ministro, citado pelo Times of Israel, que recorda que os líderes israelitas historicamente evitam viajar no sábado e nos feriados judaicos, exceto em circunstâncias extraordinárias.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, descreveu hoje a libertação de reféns pelo grupo islamita Hamas como um "momento de esperança" no cessar-fogo com Israel, esperando que se abra um "caminho para a paz" em Gaza.

"Todos os reféns israelitas vivos estão agora livres e finalmente reunidos com as suas famílias após mais de dois anos de dor insuportável. Este é um momento de alegria, esperança e celebração e é também um momento para recordar aqueles que não regressaram", reagiu o antigo primeiro-ministro português, após o Hamas ter feito as primeiras libertações.

No dia em que representa a União Europeia (UE) na "cimeira da paz" para oficializar o acordo de cessar-fogo para Gaza, na presença de dezenas de líderes europeus e árabes, António Costa falou num "passo importante no caminho para a paz" e prometeu que o bloco comunitário "fará a sua parte, utilizando todos os instrumentos à sua disposição".

Dois autocarros da Cruz Vermelha que transportavam prisioneiros palestinianos começaram a sair hoje da prisão de Ofer, Israel, depois de o Exército israelita anunciar que todos os "reféns vivos" do Hamas tinham regressado. A troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos foi acordada na semana passada durante as negociações que decorreram no Egito. 

O Exército de Israel fez o anúncio hoje sobre a libertação dos prisioneiros palestinianos depois de o último grupo de 13 pessoas ter atravessado a fronteira.

Israel deverá libertar mais de 1.900 prisioneiros palestinianos como parte do acordo.

O regresso dos reféns foi uma parte fundamental do cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita Hamas, marcado pela visita a Israel e ao Egito do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A Comunidade Israelita do Porto confirmou ao Notícias ao Minuto que três reféns luso-israelitas vivos "estão já nas mãos das Forças de Defesa de Israel (IDF)". 

Tratam-se de:

• Segev Kalfon (27) feito refém no festival. A primeira prova de vida foi recebida em fevereiro passado
• Irmãos Ariel (28) e David Cunio (35): o primeiro foi capturado com a namorada no 'kibutz' de Nir Oz. O segundo na sua casa, com a mulher, as filhas gémeas, a cunhada e as sobrinhas. Todas foram libertadas.

Referiram também que é esperada a entrega dos corpos de outros três reféns luso-israelitas "esta tarde" - Yossi Sharabi (53), Ran Gvili (26) e Dror Or Ermoza (48).

O grupo islamita palestiniano Hamas já libertou 20 reféns com vida, um grupo de homens com idades compreendidas entre os 20 e os 48 anos. Segundo a agência de notícias espanhola EFE, está é a lista dos reféns presumivelmente vivos presentes na troca, na primeira fase do plano de paz apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aceite por Israel e pelo Hamas, por 1.950 palestinianos:

Consulte a lista dos reféns na peça abaixo:

Quem são os 20 reféns que Israel acredita continuarem vivos?

O grupo islamita palestiniano Hamas mantém detidos 48 israelitas, dos quais se estima que 20 continuem com vida, um grupo de homens com idades compreendidas entre os 20 e os 48 anos.

Lusa | 11:49 - 12/10/2025

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai participar hoje numa conferência sobre Gaza que acontece no Egito, segundo um comunicado da Presidência egípcia. O presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, também é esperado na cimeira internacional em Sharm el-Sheikh, um 'resort' egípcio no Mar Vermelho.

A cimeira é copresidida pelo presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, e pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e contará com a presença de mais de duas dezenas de líderes mundiais.

Netanyahu (afinal) participará em conferência de Paz no Egito

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai participar hoje numa conferência sobre Gaza que acontece no Egito, segundo um comunicado da Presidência egípcia.

Lusa | 11:00 - 13/10/2025

A China saudou hoje a libertação de reféns israelitas pelo grupo islamita palestiniano Hamas, o primeiro passo do plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para pôr fim a dois anos de guerra em Gaza.

"A China saúda e apoia todos os esforços que conduzam à restauração da paz e ao alívio da crise humanitária" na Faixa de Gaza, disse o porta-voz dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, numa conferência de imprensa diária. "A prioridade é o estabelecimento de um cessar-fogo abrangente e duradouro o mais rapidamente possível", acrescentou, reiterando a posição de princípio da China a favor de uma solução de dois Estados.

O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, vai juntar-se hoje aos presidentes egípcio e norte-americano, respetivamente, Abdel-Fattah el-Sissi e Donald Trump, entre outros, para a cimeira de Paz naquela região do Mundo, em Sharm el-Sheikh.

Naquela estância balnear da 'terra dos faraós', diversos líderes mundiais formalizarão o plano idealizado por Trump, que conta com uma "reformada" Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) para governar o enclave, extirpado de qualquer elemento do movimento islamista Hamas, além de uma força de segurança árabe, treinada por Egito e Jordânia e um efetivo de 200 militares norte-americanos, na zona, para fiscalização.

O conceito de dois estados coexistentes - Palestina e Israel - está incluído no plano da Administração Trump.

Pode ler em maior detalhe aqui.

Os irmãos gémeos Ziv e Gali Berman reencontraram-se, na segunda-feira, após serem libertados. Acredita-se que os irmãos tenham ficado separados durante grande parte dos mais de dois anos que passaram em Gaza. 

Esta foto, divulgada pelo exército israelita, mostra os irmãos a partilhar o primeiro abraço após serem libertados. Os irmãos foram sequestrados de casa no kibutz Kfar-Aza durante o ataque terrorista de 7 de outubro.

 Gali and Ziv Berman© Israel Defense Forces/Handout via REUTERS  

O presidente dos EUA, Donald Trump, foi recebido no parlamento israelita (Knesset) e sentou-se para escrever uma mensagem no livro de visitas: "É uma grande honra para mim - um dia grandioso e lindo. Um novo começo", escreveu em tinta preta grossa.

 O Hamas entregou mais 13 reféns israelitas à Cruz Vermelha Internacional, noticiaram hoje as televisões de Israel.  Sete reféns já tinham sido entregues.

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, chegou hoje a Israel, pelas 09h42 horas locais (07h42, em Lisboa), assinalando o acordo de Paz, por si patrocinado, entre Israel e o movimento islamista palestiniano Hamas.

O avião "Air Force 1", que costuma transportar os chefes de estado norte-americanos, aterrou no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Telavive, e Trump foi recebido pelo primeiro-ministro hebraico, Benjamin Netanyhau, entre outras personalidades. 
 
"A guerra acabou, ok?", disse o líder dos EUA aos jornalistas que viajaram a bordo da aeronave presidencial, acrescentando que "as pessoas estão cansadas" e o plano de pacificação vai ter sucesso por causa disso.

Trump chega a Israel para assentar acordo de Paz: "A guerra acabou, ok?"

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, chegou hoje a Israel, pelas 09h42 horas locais (07h42, em Lisboa), assinalando o acordo de Paz, por si patrocinado, entre Israel e o movimento islamista palestiniano Hamas.

Lusa | 08:36 - 13/10/2025

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou hoje a libertação de reféns pelo grupo islamita Hamas, falando num "novo capítulo" no Médio Oriente, no dia em que se realiza a "cimeira da paz" em Gaza. 

"O regresso dos reféns israelitas é um momento de pura alegria para essas famílias e um momento de alívio para o mundo inteiro. Significa que se pode virar uma página, que se pode iniciar um novo capítulo", reagiu a líder do executivo comunitário, após o Hamas ter feito as primeiras libertações no âmbito do cessar-fogo com Israel. 

No dia em que se realiza a "cimeira da paz" para oficializar o acordo de cessar-fogo para Gaza, na presença de dezenas de líderes europeus e árabes, Von der Leyen sublinhou: "A conclusão do acordo que põe fim à guerra hoje em Sharm el-Sheikh será um marco histórico. Estamos prontos para contribuir para o seu sucesso com todos os instrumentos à nossa disposição, em particular, prestando apoio à governação e à reforma da Autoridade Palestiniana".
 

O que se passou nas últimas horas:

• Hamas divulga lista de 20 reféns ainda vivos que serão libertados
• Cruz Vermelha diz que começou troca de reféns e prisioneiros
• Hamas já entregou 7 reféns à Cruz Vermelha. Milhares aguardam a chegada
• Exército israelita confirma entrega de sete reféns à Cruz Vermelha e Israel confirma receção
• "Bem-vindos a casa". MNE de Israel já identificou os 7 reféns libertados
• Braço armado do Hamas anuncia libertação de 20 reféns
• Reféns mantidos pelo Hamas contactaram famílias pelo telefone
   
   

Bom dia, começamos agora o acompanhamento AO MINUTO da troca de reféns e prisioneiros entre Israel e Hamas.