"O Egito e a Jordânia estão a formar vários polícias palestinianos, e é importante que os países europeus apoiem este esforço para o continuar e alargar", disse al-Sisi durante uma reunião paralela à Cimeira da Paz de Sharm el-Sheikh.
O encontro antecedeu a assinatura do acordo mediado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que põe fim a mais de dois anos de guerra entre Israel e o Hamas.
Participam na reunião o Rei Abdullah II da Jordânia, os presidentes de França e da Turquia, Emmanuel Macron e Recep Tayyip Erdogan, o Emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, e os chefes de Governo da Alemanha, Itália, Reino Unido, Canadá e Espanha.
Segundo o porta-voz da Presidência egípcia, Mohamed al-Shenawy, o objetivo do encontro foi "coordenar a implementação do acordo de paz", incluindo os esforços de reconstrução e o envio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
Os polícias palestinianos em formação farão parte da força encarregada da administração da segurança no enclave, no quadro do novo plano de estabilização acordado em Sharm el-Sheikh.
Al-Shenawy anunciou ainda a realização, em novembro, da Conferência do Cairo para a Recuperação e Reconstrução Antecipadas, destinada a canalizar apoio internacional para Gaza.
Os participantes sublinharam "a necessidade de remover os escombros, assegurar o fluxo contínuo de ajuda humanitária e criar um mecanismo de coordenação" entre os países presentes para acompanhar a execução do acordo.
Donald Trump chegou hoje a Sharm el-Sheikh para copresidir, com al-Sisi, à cerimónia de assinatura do plano de paz, que o líder norte-americano descreveu como "o fim de mais de dois anos de guerra na Faixa de Gaza".
Leia Também: Londres quer monitorizar cessar-fogo e ajudar reconstrução de Gaza