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Moçambique repatriou metade das 1.600 famílias que fugiram para o Malawi

As autoridades moçambicanas repatriaram pelo menos 800 famílias de um total de 1.600 que se refugiaram no Malawi desde janeiro devido a desastres naturais na província da Zambézia, no centro de Moçambique.

Moçambique repatriou metade das 1.600 famílias que fugiram para o Malawi
Notícias ao Minuto

11:54 - 25/07/22 por Lusa

Mundo Moçambique

"Conseguimos fechar o processo de repatriamento de todos os moçambicanos que estavam aqui nos centros de acomodação e vamos também informar os nossos colegas do Maláui para que os mesmos sejam encerrados", explicou à comunicação social na província da Zambézia o diretor do Prevenção e Mitigação do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), César Tembe.

As famílias, que estavam em quatro centros de acomodação encerrados no sábado, refugiaram-se no Maláui na sequência do ciclone Ana, que fustigou Moçambique em janeiro.

Segundo César Tembe, na operação foram necessários quatro autocarros e quatro embarcações para levar as pessoas de volta ao distrito de Morrumbala, na Zambézia, além de dois camiões para o transporte de bens.

De acordo com o INGD, foram preparados 'kits' de retorno contendo utensílios de cozinha e alimentos para pelo menos 30 dias, num processo de repatriamento que deverá durar menos de uma semana, avançou o responsável.

O Maláui partilha uma vasta linha de fronteira com as províncias moçambicanas de Tete, Zambézia, centro, e Niassa, norte.

A tempestade Ana fez, pelo menos, 20 mortos em Moçambique, seis dos quais em Tete, e desalojou milhares de pessoas no país e no Maláui.

Na época chuvosa 2021-2022 (outubro a abril), pelo menos 134 pessoas morreram e mais de 760 mil foram afetadas por desastres naturais em Moçambique, segundo dados do INGD.

Leia Também: Moçambique retém 47 malauianos que tentavam entrar na África do Sul

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