"Zelensky não deve ser pressionado a aceitar paz má", diz Boris Johnson
O primeiro-ministro britânico assegurou que o Reino Unido irá "permanecer na vanguarda" do apoio à Ucrânia.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, considerou, esta terça-feira, que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não deve ser “pressionado a aceitar uma paz má” com o presidente russo, Vladimir Putin, na sequência da invasão russa da Ucrânia.
“Ele [Boris Johnson] disse que era essencial que o presidente Zelensky não fosse pressionado a aceitar uma paz má, notando que maus acordos de paz não duram”, começou por explicar o porta-voz do governante britânico, após uma reunião de ministros.
“Disse que o mundo deve evitar qualquer resultado em que a agressão injustificada de Putin pareça ter compensado”, acrescentou, citado pela agência de notícias Reuters.
Na reunião, Boris Johnson deixou ainda explícito que o Reino Unido irá “permanecer na vanguarda” do apoio à Ucrânia. Já a ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, revelou que Londres está a preparar novas sanções contra a Rússia.
Boris Johnson tem sido visto, nomeadamente por Kyiv, como um políticos ocidentais mais proativos no apoio às autoridades ucranianas e na condenação da invasão russa. Ainda ontem, conversou com o presidente ucraniano para discutir a ajuda militar e o bloqueio russo às exportações de cereais da Ucrânia.
Talked with @BorisJohnson. Told about the situation on the front. Received confirmation of a new enhanced defense support package for 🇺🇦. Raised the issue of intensifying work on security guarantees. Jointly with 🇬🇧 we’re looking for ways to avoid the food crisis & unblock ports.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) June 6, 2022
Assinala-se, esta terça-feira, o 104.º dia da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser mais elevado, pelo menos 4.200 civis morreram no conflito.
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