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Reino Unido acelera acolhimento de afegãos que ajudaram tropas britânicas

O governo britânico vai acelerar o acolhimento de cidadãos afegãos que ajudaram o exército do país, como intérpretes ou noutros trabalhos, enquanto as tropas são retiradas do Afeganistão, informou hoje a BBC.

Reino Unido acelera acolhimento de afegãos que ajudaram tropas britânicas
Notícias ao Minuto

11:48 - 31/05/21 por Lusa

Mundo Reino Unido

Cerca de 3.000 afegãos (incluindo membros da família) estão elegíveis para entrar no Reino Unido, juntando-se a outros 1.300 afegãos que já foram deslocados ao abrigo do Esquema Afegão de Deslocalização e Assistência, que foi introduzido no dia 01 de abril.

O secretário de Estado da Defesa, Ben Wallace, disse que aprovou, juntamente com os Ministérios do Interior e da Habitação, uma aceleração do processo para acolher especialmente aqueles que "podem estar em risco de represálias por parte dos talibãs".

"Com a partida das potências internacionais, a ameaça aumenta, incluindo os ataques intencionais dos talibãs", afirmou Wallace.

O Reino Unido tem tido vários programas de acolhimento para cidadãos afegãos desde que as forças armadas deixaram as suas funções de combate no Afeganistão, em 2014, com critérios de seleção específicos, tais como anos de serviço e tipo de emprego.

O programa lançado em abril permite solicitar uma transferência para território britânico a qualquer funcionário afegão, atual ou antigo, que seja considerado em risco, independentemente da sua posição, função ou tempo de serviço.

No entanto, nem todos os cidadãos afegãos que exerceram funções para a Grã-Bretanha poderão beneficiar do programa, uma vez que aqueles que foram despedidos no decurso do seu trabalho, entre outros, serão excluídos.

O Reino Unido iniciou a retirada de cerca de 750 militares no Afeganistão, cuja missão principal era manter a segurança em Cabul, depois de o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter também anunciado que irá retirar as tropas americanas ainda destacadas no país.

Leia Também: Governo afegão e talibãs acusam-se por ataque que matou sete pessoas

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