Governo afegão e talibãs acusam-se por ataque que matou sete pessoas
Um morteiro atingiu hoje uma cerimónia de casamento no norte do Afeganistão, matando pelo menos sete pessoas, a maioria crianças, e ferindo pelo menos quatro outras, disse um porta-voz da polícia.
© Reuters
Mundo Afeganistão
Na versão do porta-voz da polícia provincial de Kapisa, Shayeq Shoresh, os rebeldes talibãs atacaram um posto de controlo de segurança do Governo no distrito de Tagab, na noite de sábado.
Contudo, na versão do porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, foi a polícia governamental quem disparou vários morteiros contra a casa, causando as vítimas civis.
É usual os talibãs e as forças governamentais afegãs culparem-se mutuamente por ataques armados, os agressores raramente são identificados e o público raramente é informado dos resultados das investigações.
As Nações Unidas têm exigido repetidamente que ambos os lados tomem mais precauções para proteger os civis.
Nos primeiros três meses deste ano, a missão da ONU no Afeganistão disse que 1.783 civis foram mortos ou feridos naquele país, um aumento de 29% em relação ao mesmo período do ano passado.
Recentemente, as forças de defesa e segurança nacionais afegãs e o movimento talibã aumentaram as operações militares na maioria das províncias do país, onde geralmente as vítimas são civis, apanhados no fogo cruzado.
Entretanto, num comunicado hoje divulgado, um grupo ligado ao Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria de um ataque com uma bomba que atingiu uma carrinha com professores universitários e estudantes, em Kapisa, no sábado, matando pelo menos quatro pessoas e ferindo outras 11.
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