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UA exige que junta militar cumpra transição democrática no Chade

A União Africana exigiu hoje que a junta militar que tomou o poder no Chade após a morte do Presidente Idriss Déby Itno complete um processo de "transição democrática" conducente a eleições "livres, justas e credíveis" em 18 meses.

UA exige que junta militar cumpra transição democrática no Chade
Notícias ao Minuto

20:35 - 20/05/21 por Lusa

Mundo Chade

O Conselho Militar de Transição (CMT), composto por 15 generais e presidido por Mahamat Idriss Déby, filho do falecido chefe de Estado, tomou o poder em 20 de abril, anunciando a morte de Déby enquanto este lutava contra rebeldes.

O CMT dissolveu de imediato o Governo e o parlamento e revogou a Constituição, tendo prometido eleições "livres e democráticas" no final de uma "transição" de 18 meses.

Numa resolução publicada hoje no seu portal, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) salientou "a necessidade absoluta de que a transição para um regime democrático seja concluída no período de 18 meses" anunciado pelo CMT.

O Conselho de Paz e Segurança da União Africana reforçou a necessidade do cumprimento deste prazo, sublinhando "categoricamente que nenhuma forma de prorrogação do período de transição que prolongue a restauração da ordem constitucional pode ser aceitável" para o organismo regional africano.

Déby Itno, um forte aliado do Ocidente na luta contra o 'jihadismo' no Sahel, governou o Chade com punho de ferro desde que derrubou Hissène Habré, através de um golpe de Estado em 1991.

Em 19 de abril, o defunto Presidente tinha sido proclamado vencedor das eleições realizadas em 11 de abril com 79,32% dos votos, mas morreu nesse dia, na sequência de ferimentos sofrido em combates contra as forças rebeldes.

No dia das eleições presidenciais, rebeldes chadianos sediados na Líbia iniciaram uma incursão no Chade, com a intenção de derrubar o então chefe de Estado. O Exército chadiano anunciou no domingo que tinha derrotado estes rebeldes.

Leia Também: Chade. UA pede que se dê prioridade ao "regresso da ordem constitucional"

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