Senado dos EUA vota na próxima semana candidata de Trump ao Supremo
O Comité Judiciário do Senado dos EUA vai votar na próxima quinta-feira, dia 22, a nomeação da juíza conservadora Amy Coney Barrett, indicada pelo Presidente para preencher uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
© Reuters
Mundo Trump
O presidente do comité, o senador republicano Lindsey Graham, convocou uma votação sobre a confirmação de Barrett, apesar dos protestos do senador democrata Richard Durbin, que defendeu o adiamento da confirmação.
As regras do comité exigem que pelo menos dois membros da minoria democrata estejam presentes durante a votação, e Durbin era, na altura, o único representante do seu partido na sessão, até a chegada pouco depois de Richard Blumenthal.
A votação foi finalmente realizada, com a participação de Durbin e Blumenthal, e, com o apoio da maioria republicana, decidiu-se convocar a consulta final na comissão para a próxima quinta-feira, dia 22.
A aprovação deve preceder o debate e a votação da confirmação final de Barrett no Senado, onde os republicanos também têm a maioria.
Barrett, uma católica de 48 anos, compareceu perante o Comité Judiciário, desde segunda-feira para, para responder a perguntas dos legisladores, apresentar a sua visão jurídica em relação a questões polémicas, como o direito ao aborto e ao voto, bem como o futuro do programa de saúde Obamacare, criado pelo Presidente antecessor de Trump, Barack Obama (2009-2017), e contestado pelos republicanos.
Os conservadores veem a provável confirmação de Barrett no plenário da Câmara como uma "vitória histórica" para os que se opõem ao aborto nos Estados Unidos.
"Esta é a primeira vez na história americana que nomeamos uma mulher que é descaradamente pró vida, abraça a sua fé sem desculpas e vai para o Supremo Tribunal", disse Lindsey Graham, na sessão de quarta-feira.
Barrett, no entanto, evitou responder às repetidas perguntas dos democratas sobre qual será a sua opinião se um caso relacionado com o aborto for apresentado ao Supremo, embora tenha deixado claro que se opõe a esse direito.
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