Filipinas. 500 ilegais detidos, a maioria chineses envolvidos em fraudes
Mais de meio milhar de trabalhadores ilegais foram detidos em Manila, a maioria chineses envolvidos em fraudes nas áreas das telecomunicações e investimentos, anunciaram hoje as autoridades filipinas.
© Reuters
Mundo Filipinas
Os 542 estrangeiros, que foram detidos na noite de quarta-feira, numa rusga às instalações de uma empresa na região metropolitana de Manila, não tinham permissão de trabalho e estavam envolvidos em ações fraudulentas sobretudo na China, chantageando ou enganando as vítimas, adiantou o comissário de Imigração, Jaime Morente, e outros funcionários numa conferência de imprensa.
O Governo chinês forneceu informações que levaram à prisão de mais de 400 trabalhadores chineses e outros trabalhadores de Mianmar, Malásia, Vietname, Taiwan e Indonésia, disse o major da polícia Guillermo Lorenzo Eleazar.
Prisões em massa recentes semelhantes indicam que sindicatos criminais envolvidos em fraudes e jogos ilegais 'online' podem estar a tentar transferir as suas operações para as Filipinas, de acordo com a porta-voz do Gabinete da Imigração, Dana Sandoval.
Com a operação de quarta-feira, o número de trabalhadores estrangeiros detidos passa para quase 1.500, o que está a causar a superlotação no centro de detenção do Gabinete da Imigração, que só tem capacidade para acomodar apenas 140 detidos.
Morente disse que os suspeitos enfrentam a deportação, em caso de violação das leis de imigração, mas que ficariam detidos por mais tempo nas Filipinas se forem condenados por crimes.
Em setembro, as autoridades de imigração, apoiadas por militares, detiveram 324 chineses acusados de envolvimento em jogos ilegais 'online' e outros crimes, após uma operação em oito hotéis e outros estabelecimentos na província de Palawan, no oeste.
Muitos chineses não tinham permissão de trabalho e passaporte, disseram autoridades.
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