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China acusa EUA de "brincarem com o fogo" ao aproximarem-se de Taiwan

A China acusou hoje os Estados Unidos de estarem a "brincar com o fogo" ao procurarem fortalecer relações com Taiwan, um território reivindicado pelo Governo chinês, e ao enviar navios para o estreito de Taiwan.

China acusa EUA de "brincarem com o fogo" ao aproximarem-se de Taiwan
Notícias ao Minuto

15:00 - 30/05/19 por Lusa

Mundo Navios

Washington, que rompeu as relações diplomáticas com Taipé, a capital de Taiwan, para reconhecer Pequim como único representante da China, continua a ser, no entanto, o aliado mais forte daquela ilha e o seu principal fornecedor de armas.

Hoje, a China avisou os EUA de que a proximidade a Taiwan é um "jogo arriscado".

"Recentemente, os Estados Unidos têm muitas vezes jogado a carta de Taiwan, numa vã tentativa de usar a ilha para conter a China. Estão muito enganados", afirmou hoje Wu Qian, porta-voz do Ministério da Defesa chinês, em conferência de Imprensa.

"Os Estados Unidos estão a brincar com o fogo, com a sua série de ações que ameaçam seriamente as normais relações entre dois países e dois exércitos, colocando em risco a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan", disse Qian.

Dois navios de guerra da Marinha dos EUA cruzaram na semana passada o estreito de Taiwan, que separa a China continental da ilha.

A Marinha dos EUA justificou a ação dizendo que se tratou de uma missão de rotina, mas Pequim protestou oficialmente, após esse incidente.

As manobras navais norte-americanas têm sido lidas por Pequim como uma provocação, tendo já ocorrido várias vezes, nos últimos meses.

A China também mostrou desagrado à aprovação, este mês, pelo Congresso dos EUA, de uma lei de apoio económico a Taiwan.

A China considera Taiwan como parte de seu território.

A ilha é dirigida por um regime rival das autoridades chinesas, cujos dirigentes ali se refugiaram após a chegada ao poder, em 1949, depois da guerra civil chinesa.

O território da ilha não é reconhecido como um estado independente pela ONU.

Pequim ameaça recorrer à força no caso de proclamação formal da independência ou na eventualidade de uma intervenção externa, nomeadamente pelos Estados Unidos.

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