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Eleição presidencial nas Maldivas não será "considerada livre e justa"

Um grupo de observadores internacionais alertou hoje que a eleição presidencial nas Maldivas, que se vai realizar no domingo, não será "livre e justa", devido à política de atribuição de vistos para entrar no arquipélago.

Eleição presidencial nas Maldivas não será "considerada livre e justa"
Notícias ao Minuto

12:31 - 22/09/18 por Lusa

Mundo Observadores

Citada pela agência France-Presse (AFP) a Rede Asiática para as Eleições Livres (ANFREL, na sigla em inglês) afirmou que os recentes desenvolvimentos "impedem que a eleição presidencial" de domingo seja "considerada livre e justa".

O grupo de observadores indicou que foi autorizado a monitorizar a votação, mas lamentou que as suas equipas não tenham conseguido obter um visto para entrar no país.

"Ao que parece, as autoridades das Maldivas concedem vistos apenas aos observadores que consideram ser amigos", criticou a ANFREL.

Os observadores internacionais pediram ainda aos governos estrangeiros que "estejam vigilantes", de modo a impedir "eventos sombrios" que afetem a população do arquipélago asiático.

Cerca de 260 mil eleitores das Maldivas, arquipélago turístico e país menos populoso da Ásia, escolhem no domingo um novo Governo, em eleições gerais que estão a ser encaradas como um teste à própria democracia.

As eleições gerais de domingo marcam o fim de uma legislatura turbulenta, em que o Executivo do Presidente Abdulla Yameen enfrentou várias crises e o estado de emergência foi decretado por duas vezes.

Os 263 mil eleitores do país, de 436 mil habitantes, vão escolher entre Abdulla Yameen e o candidato de uma coligação de partidos opositores, Ibrahim Mohamed Solih.

Estas são as terceiras eleições multipartidárias no país, a seguir às de 2008 e 2013, e depois do governo de mais de 30 anos do Presidente Maumoon Abdul Gayoom.

Ao longo dos últimos cinco anos, o Presidente Abdulla Yameen consolidou o seu poder, com retrocessos de liberdades individuais e de imprensa, reforço do controlo governamental sobre as instituições independentes, prisões e exílio forçado de opositores.

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