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Reformas do mercado laboral em países como Portugal reduziram desemprego

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, considerou hoje que as reformas do mercado laboral em países como Portugal e Espanha reduziram o desemprego e fizeram com que este responda melhor ao crescimento económico.

Reformas do mercado laboral em países como Portugal reduziram desemprego
Notícias ao Minuto

13:21 - 18/10/17 por Lusa

Economia Banco Central

"Há um número de países que adotaram reformas (no mercado laboral) nos últimos anos que reduziram o desemprego. Mais visivelmente Espanha e Portugal, mas também Itália. Estas reformas parecem ter feito com que o desemprego responda melhor ao crescimento", afirmou Draghi num seminário sobre as reformas estruturais da zona euro.

Draghi questionou-se se a crise serviu para as economias da zona euro serem "mais flexíveis, mais resilientes aos 'shocks' adversos" e para que experimentem "recuperações mais rápidas para um crescimento maior a longo prazo".

"Amplamente, a experiência da crise demonstra que a resposta é sim", afirmou.

Para Draghi, ficou comprovado que "mais flexibilidade económica" nalgumas instituições "criou mais resiliência num maior crescimento a longo prazo".

O presidente do BCE explicou que as economias europeias que eram "mais flexíveis" no início da crise tiveram índices de recuperação mais fortes, o Produto Interno Bruto (PIB) "cresceu mais rapidamente e o emprego desceu mais".

Os países que "reestruturaram os seus mercados de produção e laboral durante a crise, também obtiveram bons resultados depois", afirmou, sublinhando que "os efeitos completos ainda se estão a materializar".

Draghi disse que as políticas estruturais "continuam a ser fatores que explicam estas evoluções positivas" e sublinhou que "claro que o apoio com políticas macroeconómicas também foi vital".

"Está claro que para ter os melhores resultados tem que haver uma ampla coordenação entre os países. Algumas reformas laborais podem enfatizar mais os ajustamentos nos salários e outras os ajustamentos no emprego", precisou.

Neste sentido, Draghi assegurou que os países que "convergem nas suas respostas aos 'shocks' têm amplamente uma mistura similar dos dois ajustamentos, "um aspeto que se considerava raramente no passado".

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