Durão Barroso acusa Comissão Europeia de ser "discriminatória"
No domingo, Comissão Europeia fez saber que Durão Barroso deixará de ser recebido pelo executivo europeu como ex-presidente da instituição e passará a ser tratado como lobista.
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Economia Cargo
José Manuel Barroso acusa hoje, numa carta enviada ao Financial Times, a Comissão Europeia de ser “discriminatória” e “inconsistente”.
A acusação é feita depois de a Comissão ter feito saber que o português deixará de ser recebido em Bruxelas como ex-presidente da Comissão Europeia e que terá de dar explicações ao executivo europeu sobre a sua relação contratual com a Goldman Sachs Internacional.
Numa carta dirigida ao presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, o português defende a sua decisão de ter aceitado o emprego no banco de investimento norte americano.
“Tem sido dito que o mero facto de ter aceitado trabalhar com a Goldman Sachs gera questões de integridade. Com todo o respeito por aqueles que têm direito a ter a sua opinião, as regras são claras e devem ser respeitadas. Estas alegações são infundadas e totalmente imerecidas”, escreve .
Juncker anunciou no fim de semana que o novo trabalho do seu antecessor será analisado por um comité ético. A decisão surge depois de mais de140 mil pessoas terem assinado uma petição criticando o antigo primeiro-ministro pelo seu novo cargo.
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