Estado moderno pede sistema que garanta responsabilidades financeiras
O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins defendeu hoje que um Estado "moderno, eficiente e ágil" precisa de um sistema que "garanta o rigoroso apuramento" de responsabilidades financeiras e orçamentais.
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Economia Oliveira Martins
Falando no ato de posse do conselheiro vice-presidente, Carlos Alberto Lourenço, o presidente da instituição disse ainda que "um Tribunal de Contas (TC) moderno e atuante é (...) uma condição de reforço do Estado de Direito e de uma economia sã".
Segundo Oliveira Martins, para concretização deste objetivo, tem-se "revelado particularmente importante a relação de equilíbrio e complementaridade entre todos as secções e ou câmaras do tribunal".
"Transparência, verdade, rigor, disciplina têm de continuar a estar na primeira linha da nossa ação e das nossas preocupações fundamentais, reafirmando a importância do Tribunal de Contas no Estado de Direito, como garante da Lei e da boa gestão financeira pública, fundamentais ao bom funcionamento da sociedade e do Estado", sublinhou.
Guilherme d'Oliveira Martins falou ainda das sessões ou câmaras do Tribunal, tendo realçado que na 1.ª sessão há a destacar "a importância que o visto prévio tem desempenhado no cumprimento da legalidade financeira subjacente a contratos de investimento geradores de encargos financeiros significativos".
Sobre a 2.ª sessão deve salientar-se a realização de um "número significativo" de auditorias, particularmente direcionadas para o aperfeiçoamento do "controlo da atividade financeira, as áreas de grandes fluxos financeiros, incidindo sobre "os domínios de maior risco e inovação da gestão de recursos públicos" e finalmente a avaliação de resultados da gestão da coisa pública e da qualidade de prestações de entidades financiadas por dinheiros públicos.
Durante a cerimónia, que decorreu no auditório do Tribunal de Contas, em Lisboa, Carlos Alberto Lourenço realçou o facto de em 2008, quando tomou pela primeira vez posse como vice-presidente do TC, ter-se comprometido a prestar a Oliveira Martins "uma colaboração leal e empenhada" e sempre orientada pela busca das "melhores propostas e objetivos para a instituição (TC)".
O mesmo compromisso, disse, foi reiterado em 2011 e agora reafirma que "na vida, só honrando os compromissos se ganha o respeito de todos".
Carlos Alberto Lourenço referiu também que os "juízes são a marca de água de um Tribunal".
"Se formos rigorosos, eticamente irrepreensíveis, decidindo em qualidade e quantidade, e tempestivamente, o Tribunal elevará, ainda mais, os seus atuais padrões de exigência", salientou.
Segundo Carlos Alberto Lourenço, "os relatórios, decisões e sentenças [do TC] devem ser a voz, independente, imparcial, rigorosa e competente [da instituição]".
Para o vice-presidente que hoje tomou posse, "fazer justiça é um objetivo muito nobre que se nos deve impor e guiar no dia-a-dia".
"Não nos esqueçamos que só com dinheiros públicos, regular e legalmente despendidos, poderá dar conteúdo efetivo a um dos direitos fundamentais do cidadão e da República", advertiu.
Carlos Alberto Antunes, que nasceu a 5 de julho de 1953, e se licenciou em direito pela Universidade de Lisboa em 1975, foi eleito pelos seus pares em reunião do Plenário Geral do Tribunal de Contas no dia 2 de abril deste ano.
A 1 de novembro foi nomeado juiz conselheiro do Tribunal de Contas, tendo a 4 de março sido eleito, pela primeira vez, pelo Plenário Geral do Tribunal para o cargo de vice-presidente do TC, funções que assumiu no dia 27 de março de 2008.
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