CGTP defende voto como forma de luta por melhores condições
A CGTP defendeu hoje que os trabalhadores devem usar o voto nas eleições legislativas como uma forma de luta pela valorização das condições de vida e de trabalho e devem votar em quem defende os seus interesses.
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Economia Legislativas
"No dia 30 de janeiro é preciso levar, de novo, a luta até ao voto e votar pela valorização do trabalho e dos trabalhadores", afirmou a central sindical numa resolução aprovada pelo seu Conselho Nacional, onde é salientada a importância das próximas eleições.
O documento lembra que as próximas eleições são para eleger os 230 deputados para a Assembleia da República, "não são para primeiro-ministro, mas para escolher, em cada círculo eleitoral, cada um dos deputados que aí se candidatam".
"Aos trabalhadores coloca-se o desafio de votarem para se avançar na conquista de direitos, na valorização do trabalho e dos trabalhadores, para responder aos problemas das populações e para se defender os interesses do país e a soberania nacional", diz a resolução.
Por isso, a central sindical defende que "no dia 30 de janeiro os interesses e os direitos dos trabalhadores têm de estar em primeiro lugar".
"O voto dos trabalhadores é decisivo para avançar e impedir retrocessos", considera.
O conselho Nacional da CGTP defende que "é preciso votar para avançar nos salários, nos direitos e nas condições de vida e de trabalho, na melhoria e garantia dos serviços públicos e nas funções sociais do Estado; é preciso votar naqueles que sempre estão solidários, por palavras e atos, com as reivindicações dos trabalhadores e as suas lutas; é preciso eleger mais deputados que apoiem os trabalhadores e as suas justas causas".
"O voto dos trabalhadores não deve ser naqueles que se submetem às imposições e chantagens da UE [União Europeia], nos que sempre estão do lado dos patrões, do capital, nos que se unem para impedir a revogação da caducidade e outras normas gravosas da legislação laboral", lê-se no documento.
Na resolução aprovada na primeira reunião deste ano do Conselho Nacional é ainda salientado que "as maiorias absolutas têm resultado sempre em retirada de direitos aos trabalhadores, em manter os grandes problemas estruturais do país e em privatizar ou manter nas mãos dos grandes grupos económicos empresas e setores estratégicos para a economia nacional".
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