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Covid-19: Retalho brasileiro subiu 13,9% em maio

O volume de vendas do retalho brasileiro cresceu 13,9% em maio face ao mês de abril, diminuindo perdas registadas por causa da pandemia, segundo informações divulgadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Covid-19: Retalho brasileiro subiu 13,9% em maio
Notícias ao Minuto

15:47 - 08/07/20 por Lusa

Economia Covid-19

O órgão de pesquisas do governo brasileiro frisou, porém, que esta "alta foi insuficiente para o setor recuperar as perdas de março e abril, que refletiram os efeitos do isolamento social para controlo da pandemia de Covid-19".

No acumulado do ano, o retalho registou queda de 3,9%. Já nos últimos 12 meses, o cenário é de estabilidade (0%).

O gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, explicou que os números positivos aparecem após o mês de abril, quando houve o pior patamar de vendas da série histórica (-16,3%).

"Foi um crescimento grande percentualmente, mas temos de ver que a base de comparação foi muito baixa. Se observamos apenas o indicador mensal, temos um cenário de crescimento, mas ao olhar para os outros indicadores, como a comparação com o mesmo mês do ano anterior, vemos que o cenário é de queda", frisou Santos.

A pesquisa do IBGE apontou uma perda de ritmo dos impactos do isolamento social no comércio do país.

De todas as empresas consultadas pela pesquisa do IBGE, 18,1% relataram impacto do isolamento em suas receitas em maio.

Já em abril esse número era 28,1%, o maior percentual desde o início da pandemia. Com isso, há a indicação de crescimento nas atividades dessas empresas.

Segundo o analista do IBGE "muitos fatores colaboram para esse crescimento, como o próprio aumento das atividades. De alguma maneira, houve algum impacto na abertura dessas lojas físicas e também uma acomodação no modo diferente de trabalhar, como as entregas."

Todas as oito atividades observadas no retalho brasileiros alcançaram taxas positivas na passagem de abril para maio.

Entre as que apresentaram maior crescimento percentual estão as vedas de tecidos, vestuário e calçados (100,6%), móveis e eletrodomésticos (47,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%).

Já o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tinha recuado em abril, cresceu 7,1% em maio.

O retalho ampliado, que inclui também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material e construção, cresceu 19,6% em maio face a abril, descontando parte da queda dos dois meses anteriores.

As vendas ligadas a atividade veículos, motos, partes e peças cresceu 51,7%, enquanto material de construção registou alta de 22,2%.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (quase 1,67 milhões de casos e 66.741 óbitos), depois dos Estados Unidos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 544 mil mortos e infetou mais de 11,85 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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