Distribuição pede mediação para negociação do contrato coletivo
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) divulgou hoje que pediu a mediação para a negociação do contrato de coletivo de trabalho, tendo em conta a "indisponibilidade negocial dos sindicatos e a "pouca razoabilidade" das propostas.
© iStock
Economia contrato coletivo
Em comunicado, a APED refere que "solicitou ao Ministério do Trabalho a mediação do contrato coletivo de trabalho do setor", já que depois de quase dois anos (20 meses) "de processo de conciliação" e considera que "a posição das associações sindicais dificulta a continuidade das negociações".
De acordo com a entidade, "a indisponibilidade negocial dos sindicatos e a pouca razoabilidade das propostas sindicais torna difícil o diálogo e levou a APED a solicitar um patamar de conversações mais eficaz".
A APED aponta que "a falta de razoabilidade das propostas sindicais, nomeadamente a mais recente apresentada pelos sindicatos ligados à CGTP e onde se propunham aumentos salariais da ordem dos 20%, torna difícil um entendimento com os sindicatos".
Garante que se mantém "disponível para dialogar", salientando que "ao longo do processo negocial alterou sucessivamente a sua proposta de revisão do contrato, sempre numa perspetiva de aproximação à proteção dos interesses dos trabalhadores, entre os quais se conta a conciliação entre a vida profissional e familiar".
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição "continua a valorizar e a estar empenhada em encontrar uma base de entendimento com as associações sindicais que permita a celebração de um acordo de revisão do contrato e, por isso, acredita que se justifica elevar a negociação a um patamar que permita que o processo seja mais eficaz, utilizando para isso um instrumento previsto na lei".
Consolidação de crédito: Perdido com vários créditos? Organize-os, juntando todos numa só prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com