Autoridade da Concorrência fez buscas em empresas de vigilância
As diligências levadas a cabo pretendem avaliar as suspeitas de práticas "anticoncorrenciais lesivas do normal funcionamento do mercado".
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Economia Autoridade da Concorrência
A Autoridade da Concorrência (AdC) realizou buscas e apreensões em cinco empresas de vigilância privada no distrito de Lisboa. Em causa estão suspeitas de práticas "anticoncorrenciais lesivas do normal funcionamento do mercado".
Em comunicado enviado às redações, a Autoridade da Concorrência (AdC) dá conta de que as buscas foram autorizadas pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e que o processo foi aberto no contexto da "campanha de Combate ao Conluio na Contratação Pública, que a AdC tem levado a cabo junto de entidades adjudicantes e das entidades com funções de fiscalização e monitorização dos procedimentos de contratação pública".
Estas diligências são justificadas pela necessidade de obtenção "de prova práticas anticoncorrenciais". Esclarece ainda o conteúdo que estas ações não significam que as "empresas visadas venham a ser objeto de condenação", nem implicam "um juízo sobre a culpabilidade da sua conduta no mercado".
Desde o início de 2017, a AdC realizou diligências de busca e apreensão em 22 processos correspondendo a 56 instalações, nomeadamente nos setores do transporte fluvial turístico, ensino da condução, distribuição e grande distribuição, segurador, associativo do setor alimentar, associativo de publicidade, telecomunicações, prestação de serviços de saúde e saúde.
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