Ethiopian Airlines já ultrapassou o Dubai nas viagens para África
A Ethiopian Airlines, que no domingo viu um dos seus aviões despenhar-se, provocando 157 mortos, é a primeira companhia aérea africana a superar as 110 aeronaves, apresentando um significativo desenvolvimento nos últimos anos.
© Reuters
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Fundada em 1945, a companhia de bandeira da Etiópia, que integra a Star Alliance, o mesmo consórcio aéreo da portuguesa TAP, conseguiu nos últimos anos superar os rivais da África do Sul e de Marrocos, voando para 119 destinos internacionais, tendo as mais recentes aeronaves, com o Airbus 350 e o Boeing 787 Dreamliner.
Assumindo-se como a companhia aérea mais recente do continente, a Ethiopian Airlines voa para destinos globais, como Pequim, Paris, Londres ou Washington, para além das capitais do continente africano, mas tem escolhido abrir rotas para destinos menos conhecidos internacionalmente, como Enugu, na Nigéria, Nosy Be, em Madagascar ou Mbuji-Mayi e Lubumbashi, na República Democrática do Congo.
No ano passado, a empresa atingiu um volume de negócios de 2,7 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros) e ultrapassou o Dubai como o principal ponto de partida dos voos para a região, segundo o site informativo especializado em transporte aéreo ForwardKeys.
O último grave acidente de um avião de passageiros da Ethiopian Airlines foi com um Boeing 737-800, que explodiu depois de levantar voo do Líbano, em 2010, matando todos os 90 passageiros e tripulantes.
Após o acidente, a Ethiopian Airlines decidiu imobilizar toda sua frota de Boeing 737 MAX "até novo aviso", anunciou hoje a companhia nacional etíope, que já recebeu quatro aviões e tem encomendados outros 29 à Boeing.
As duas caixas negras do Boeing 737-8 MAX da Ethiopian Airlines, que se despenhou no domingo próximo de Adis Abeba e contém os dados técnicos do voo e regista as conversas no 'cockpit', já foram encontradas.
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