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Governo espera lançar linha de apoio a empresas reestruturadas até março

O ministro da Economia prevê o lançamento até março de uma linha apoio para empresas que saiam de processos de reestruturação e afirmou ser altura de a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) afirmar o seu papel.

Governo espera lançar linha de apoio a empresas reestruturadas até março
Notícias ao Minuto

13:07 - 16/01/19 por Lusa

Economia IFD

"Tentámos avançar com uma linha Capitalizar para Exportações, que ainda não está operacional, e temos uma linha pensada, que foi contratada entre a IFD e o Banco Europeu de Investimento (BEI), para canalizar para empresas que saiam de processos de reestruturação", disse Pedro Siza Vieira, em audição parlamentar.

Aos deputados da comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, o ministro admitiu que gostava de ter visto o apoio às empresas reestruturadas disponível no final de 2018, mas como não foi possível referiu "estar convencido de que ainda neste trimestre" poderá ser concretizado.

Para o governante, é "importante que a IFD [também conhecida como banco de fomento] concretize a promessa que não conseguiu cumprir" aquando da sua criação em 2014 ,quando foi apresentado como "banco promocional, de fomento".

"Na verdade, foi criada com tantos constrangimentos nos seus estatutos, nas condições de autorização da União Europeia, que demorou muito tempo até estar verdadeiramente operacional e ao serviço da economia", analisou Siza Vieira, sublinhando ser "agora tempo de a IFD demonstrar às empresas, ao sistema nacional, que tem um contribuído importante a dar ao financiamento da economia portuguesa".

Notando a falha no sistema português, por não haver no país bancos promocionais, o governante afirmou a necessidade de transformar a IFD "naquilo que anteriormente não foi conseguido".

Siza Vieira informou também que será criado um programa de apoio à presença digital do pequeno comércio, que deverá incluir 50 mil pequenas empresas no setor comercial, o que acontecerá "muito em breve".

Na sua audição em comissão parlamentar e em reposta a críticas de deputados ao peso da carga fiscal, o ministro indicou que a "capacidade de atração de investimento estrangeiro continua muito elevada".

"Estamos com o mais elevado 'stock' de investimento direto estrangeiro de sempre", garantiu.

"A taxa nominal de Imposto sobre Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) não é fator decisivo para atração de investimento", segundo Siza Vieira, que enumerou que o mais valorizado pelos investidores internacionais tem sido "recursos humanos", "estabilidade política", localização geográfica, "abertura comercial, cultural" e as infraestruturas.

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