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A ressurreição de Jonas: Sobrevive ao calvário e renasce para o estrelato
Na época anterior, Jonas esteve 143 dias ausente por lesão e só contabilizou 13 golos no campeonato. Um ano passou e o avançado já balançou por 33 vezes as redes adversárias.
© Global Imagens
Desporto Análise
Jonas assinalou no passado domingo o 150.º jogo com a camisola do Benfica e os números são avassaladores: 121 golos marcados e 38 assistências. A temporada atual é o melhor reflexo desta contabilidade: o avançado já leva 36, sendo que 33 foram apontados na Liga portuguesa.
Mas o brasileiro nem sempre andou nos píncaros da felicidade. Muita coisa mudou em dois anos, basta referir que na época anterior Jonas não foi além dos 13 golos no campeonato, menos 20 que o atual registo na Liga portuguesa.
E tudo se deveu ao calvário das lesões: em 2016/2017 o melhor abono da família encarnada esteve 143 dias ausente (a mais grave ocorreu ao tornozelo e afastou-o durante 110 dias, entre agosto e dezembro de 2016). O jogador sul-americano falhou 25 jogos e só balançou as redes adversárias à 16.ª jornada.
Recorde-se que em quatro épocas de Benfica, esta foi indubitavelmente a temporada mais negra do avançado, em contrapartida com a atual em que só falhou um jogo devido a lesão (problemas físicos nas costas).
Jonas ultrapassou Jonas …. e agora?
Até sexta-feira, a segunda época com a camisola do Benfica era oficialmente a melhor de águia ao peito: 32 golos na Liga portuguesa. Porém, após o duelo com o Vitória SC a conta subiu a 33 e com isso caiu um novo recorde. Aos 34 anos, Jonas está a levar a cabo a melhor época de sempre: nem no Brasileirão, nem na Liga espanhola marcou tanto.
E na Europa ninguém marca tanto como ele no campeonato: nem Salah (29), nem Lewandowski (26), nem Messi (25). Aliás tendo em conta o presente ano civil, apenas Cristiano Ronaldo o supera: 18 golos para o internacional português, face aos 15 de Jonas.
E, aos 34 anos, Jonas não entra nas contas do selecionador brasileiro, mas olhando a números ninguém supera o canarinho do Benfica. Na última convocatória, Tite convocou Gabriel Jesus (21 golos no Manchester City), Willian José (13 golos na Real Sociedade) e Talisca (11 golos no Besiktas). E se formos ainda mais longe: nem Neymar (20 golos no PSG), nem Firmino (14 golos no Liverpool).
Caso viajássemos à temporada já terminada no Brasileirão concluímos que os dois melhores marcadores estão muito longe dos números de Jonas: Jô (Corinthians) e Henrique Dourado (Fluminense) registaram 18 golos. Caso para dizer: Jonas sobreviveu ao calvário das lesões e ressuscitou apenas no Benfica.
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