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Final frente ao Sporting: "Foi um dos momentos mais tristes da carreira"

O treinador dos dragões relembrou a final da Taça de Portugal, perdida para o Sporting, em 2014, na altura como técnico do Sp. Braga.

Final frente ao Sporting: "Foi um dos momentos mais tristes da carreira"

O FC Porto recebe esta quinta-feira, pelas 20h15, o Vitória de Guimarães numa partida relativa aos oitavos de final da Taça de Portugal.

Relembre as declarações do treinador dos dragões, Sérgio Conceição, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro.

O que esperar deste encontro frente ao Vitória de Guimarães?

"Esperamos um jogo difícil contra uma equipa que está moralizada pelos recentes resultados na Liga. (...) A taça de Portugal é normalmente uma competição onde acontecem algumas surpresas e eu não quero ser surpreendido. Quero continuar nesta competição. Uma taça de Portugal tem qualquer coisa de especial, estar no Jamor deve ser um sonho para toda a gente. Eu já tive essa oportunidade enquanto jogador e treinador"

Reyes titular novamente?

"Não costumo dizer a ninguém a equipa. Só aos jogadores. Mas o Casillas está convocado. Vamos ver amanhã se joga ou não. Reyes? Jogou no último jogo e esteve bem. Vamos ver amanhã. Vou escolher o melhor onze para conseguirmos o nosso objetivo."

Reabertura do mercado e jogadores em final de contrato:

"Compreendo a vossa curiosidade. É normal falar-se. Os adeptos também gostam de saber se poderá ou não haver entradas. Aceito isso, mas garanto que este grupo de trabalho, a partir do momento em que andamos no Olival, deixa de haver tema. Para mim, é igual se um jogador tem seis meses ou seis anos de contrato."

Jogo diferente por ser a eliminar?

"A pressão faz parte do jogo. Antes do jogo contra o V. Setúbal fizeram-me a mesma pergunta porque o Sporting e o Benfica tinham ganho. Isto faz sentido se tivermos pressão. Estes jogos a eliminar têm a sua pressão mas não passa daquilo que impomos todos os dias."

O que é preciso fazer para não sofrer tanto como contra o Portimonense?

"O nosso equilíbrio na transição ataque-defesa tem de ser forte. Penso que contra o Portimonense, com os jogadores que tínhamos, não fomos tão equilibrados como gostávamos de ser nesse momento do jogo."

Manter a intensidade nas quatro frentes é possível?

"Acho que isso faz parte do nosso ADN, da nossa equipa. A intensidade que metemos no jogo a capacidade para disputar cada bola como se fosse decisiva. Essa agressividade e comprometimento no jogo é difícil para o adversário aguentar o ritmo. Acho que há condições porque é fundamental as equipas terem essas características".

Derrota na Taça contra o Sporting em 2014 foi dos momentos mais tristes da carreira?

"Não posso dizer que não. Tenho um carinho especial pela taça de Portugal. Obviamente que acho que perdi muito mal aquela final. Eliminámos o Benfica, eliminámos o V. Guimarães fora, ganhámos 7-0 ao Belenenses. Até cinco minutos do fim éramos os melhores do Mundo e em duas charutadas do adversário lá para a frente conseguiram fazer dois golos. Perdemos a final nos penáltis e acho que foi completamente injusto. Escreveu-se depois direito por linhas tortas: o Paulo Fonseca depois acabou por ganhar a Taça ao Porto nos penáltis. Foi sem dúvida nenhuma um dos momentos mais tristes da minha carreira de treinador".

Conta com Óliver?

"Conto com toda a gente. Não posso dizer-vos uma coisa e depois dizer outra nos balneários. O Óliver tem sido importante e vai continuar a ser."

Chamada de Reyes tem a ver com castigo a Felipe?

"A chamada do Reyes em Setúbal não tem a ver com a expulsão do Felipe. Se fosse por isso, eu dizia. Tem a ver com gestão. Com o que eu acho que é melhor no momento. Eu também cometo erros. Se tivesse de castigar alguém, castigava-me a mim".

Porto é o maior candidato a ganhar mais títulos?

"Se tivermos a atitude que temos demonstrado na nossa dinâmica de jogo, que é atraente pelo que dizem, obviamente que estamos mais perto de ganhar títulos, mas isso não nos diz que ganharemos alguma coisa. Falta muito tempo. Mas temos de ter todas as condições para estar perto".

Situação do futebol português?

"Sempre houve polémica. Isso também faz parte do futebol. Só que essa polémica, na minha opinião, ultrapassou os limites. Ambiente para os árbitros é muito difícil. Sempre existiu polémica, passei por alguns países que dão mais ou menos ênfase aos erros dos árbitros. Na Grécia isso sempre se viveu. Mas era preferível que houvesse outra tranquilidade naquilo que é a arbitragem para poder fazer-se um trabalho melhor. Mas existem muitos erros. Somos pioneiros nesta ferramenta que é importante para o futebol mas que não está a ser bem utilizada, que é o VAR.

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