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Nuno Saraiva responde de forma 'cáustica' a Rui Gomes da Silva

Na sua página de Facebook, o diretor de comunicação do emblema de Alvalade respondeu às 'farpas' deixadas pelo dirigente 'encarnado', onde este questionava, por exemplo, o timing da entrevista de Bruno de Carvalho.

Nuno Saraiva responde de forma 'cáustica'  a Rui Gomes da Silva
Notícias ao Minuto

13:37 - 11/09/16 por Notícias Ao Minuto

Desporto Dir. Comunicação

Nuno Saraiva, diretor de comunicação do Sporting, através das redes sociais, respondeu este domingo a Rui Gomes da Silva, dirigente do Benfica.

Começando por questionar qual o verdadeiro cargo que ocupa e que, portanto, deveria ‘encabeçar’ a sua resposta, o antigo jornalista, lembra o seu longo histórico profissional, referindo-se a Gomes da Silva, depois, como o “megafone dos Grabrieis e Guerras”.

Respondendo depois ao vice-presidente do Benfica a propósito do timing da entrevista de Bruno de Carvalho à SIC, e que coincidiu com o horário do jogo das ‘águias’, o diretor do Sporting lembra que o clube de Alvalade e o seu máximo dirigente não se preocupam com ‘shares’ televisivos, argumento usado por Gomes da Silva.

Para além disto, Saraiva questiona ainda os moldes em que foi realizada a entrevista a Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, criticando alguns aspetos que considera errados na forma como foi conduzida a conversa.

“Não sendo eu pessoa de puxar dos galões, não posso deixar de lhe dizer que os meus 25 anos de experiência jornalística deram-me alguma vivência e permitem-me um conhecimento que, mesmo com o muito que terei ainda para aprender, lhe posso dizer com a maxima frontalidade que o meu caro Rui nada percebe de comunicação. É que achar-se um comentador desportivo quando, na realidade, é apenas um megafone dos Grabrieis e Guerras desta vida diz tudo sobre o seu conhecimento desta ciência e deste ofício”, começa por referir.

Quando um presidente apenas anui a uma entrevista onde os entrevistadores são por ele escolhidos, num espectáculo televisivo deprimente, enfatiza ainda mais as suas debilidades como líder e comunicador. Numa alegoria religiosa, esta pretensa entrevista poderia ser descrita como uma conversa entre a Nossa Senhora de Fátima e os Três Pastorinhos, ou então uma cena ao estilo da "Última ceia" em que o "Rei Sol" foi adorado pelos seus apóstolos”, lembra a propósito da entrevista de Vieira.

Relativamente ao meu Presidente, os timings das entrevistas não se determinam pelos jogos do Benfica. Aliás, é algo que a ele não lhe provoca interesse nenhum pois dispomos de um gabinete de análise das equipas adversárias que faz esse trabalho”, dispara.

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