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Villas-Boas e o jogador à Porto: "Não se pode deitar dinheiro fora..."

Candidato à presidência do FC Porto falou ainda sobre as polémicas com a Academia na Maia.

Villas-Boas e o jogador à Porto: "Não se pode deitar dinheiro fora..."
Notícias ao Minuto

23:07 - 05/04/24 por Notícias ao Minuto

Desporto FC Porto

André Villas-Boas esteve presente, na noite desta sexta-feira, na Casa do FC Porto em Viseu, numa sessão na qual respondeu a algumas perguntas de e adeptos sócios portistas. Um dos temas da conversa teve a ver com a discussão em torno da Academia do clube ser na Maia ou em Gaia.

O candidato à presidência do FC Porto reagiu à mais recente polémica em torno do plano apresentado por Pinto da Costa, que pode vir a ser suspenso antes de ter começado, apontado os riscos do projeto na Maia.

"Já estamos atrasados e se ficarmos sujeitos a embargos ainda pior.  O FC Porto vai gastar sete milhões de euros em movimentos de terras. Se depois não houver capacidade construtiva, para que se foi gastar esse valor? Infelizmente, parece que é tudo em aceleração para comprometer ato eleitoral ou uma futura gestão. Não podemos estar sujeitos de novo a prazos que sejam similares à academia proposta em 2016, em São Mamede de Infesta e Matosinhos, que depois não tinha viabilidade construtiva. Se tivermos de novo impossibilidade de construção ou atraso de construção relativamente à Maia, potencialmente o nosso é o que fará mais sentido", disse Villas-Boas, citado pelo jornal O Jogo.

"Acho que é bom e de valorizar o FC Porto ter as duas opções. Esta candidatura, se não for eleita, facilmente cederá todos os projetos que temos relacionados com o nosso centro de alto rendimento à outra candidatura, para que a mesma analise da mesma forma e que possa tomar uma decisão. Nós já estamos atrasados alguns anos relativamente ao futuro. E se já estamos com atraso de alguns anos relativamente ao futuro, relativamente aos nossos rivais, se estivermos ainda sujeitos a embargos, a paragem das construções, por dificuldades relacionadas com a aprovação das obras, será mais um problema", prosseguiu.

"Já desde janeiro, e em algumas outras intervenções, temos pedido ao FC Porto para não acelerar processos e negócios estruturantes para o seu futuro, quando está a alguns dias das eleições, a realidade é que simplesmente somos completamente ignorados, tal como foram ignorados todos os sócios de FC Porto ao longo dos anos. Portanto, é isto que custa ao coração dos adeptos", acrescentou ainda.

Villas-Boas falou ainda das mudanças que espera trazer na área desportiva e voltou a falar de uma eventual recandidatura em 2018 caso seja derrotado no presente ato eleitoral.

"Na área desportiva tem de ser tudo reorganizado, vou usar aqui as minhas valências desportivas. Caminhei pelo mundo fora como treinador profissional, é na parte desportiva que serei intransigente, é lá que está o futuro e a sustentabilidade do clube. Escolher um jogador à Porto é uma responsabilidade perante os sócios, não pode ser um campo para deitar dinheiro fora. Estou certo que o diretor desportivo será do vosso agrado e que contribuirá para o crescimento do FC Porto", frisou.

"Se este presidente, que muito admiro e respeito, for reeleito o nosso clube já não será como o conhecemos, porque o FC Porto está a vincular-se com determinadas pessoas, com antecipação receitas e a dar contrapartidas com isso. Por isso, só em 2028 é que poderemos ver como as coisas estarão, mas suspeito que o cenário será radicalmente diferente", vincou.

Leia Também: A reação do FC Porto ao pedido de suspensão das obras da Academia

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