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Notas do Moreirense-FC Porto: Dragão 'limpou' mágoa, mas só após o susto

Emblema da cidade Invicta precisou de uma reviravolta em sete minutos para entrar a vencer na I Liga.

Notas do Moreirense-FC Porto: Dragão 'limpou' mágoa, mas só após o susto
Notícias ao Minuto

08:02 - 15/08/23 por Miguel Simões

Desporto Análise

O FC Porto precisou de uma reviravolta para 'fintar' o susto no arranque da I Liga para bater o Moreirense (1-2), esta segunda-feira, cinco dias após a desilusão provocada pelo Benfica na disputa da Supertaça Cândido de Oliveira, em Aveiro.

Numa primeira parte sem golos, os cónegos apresentaram-se em campo algo atrevidos e rubricaram mesmo aquele que foi o maior falhanço do encontro, perante um FC Porto que não contou com Pepe devido à expulsão no Clássico.

Com Sérgio Conceição a assistir a tudo a partir da bancada, também devido à polémica expulsão na Supertaça, os três motivos de festejo nas bancadas surgiram apenas no segundo tempo, mas o primeiro pertenceu à equipa de Rui Borges, com Frimpong (51') a aproveitar para 'surpreender' os dragões no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas.

A verdade é que, já com Toni Martínez em campo, o FC Porto apresentou outra fluidez ofensiva e chegou ao empate, precisamente através do avançado espanhol (64'), tendo depois visto o companheiro Wendell a assinar o tento da reviravolta, sete minutos depois, ele que viria a ser expulso nos descontos.

Apesar da derrota, o Moreirense assinala um regresso à I Liga algo positivo pelo que fez em campo, mas é o FC Porto - novamente em 'blackout' à exceção das palavras de Eustáquio na flash-interview - que leva os três pontos para a cidade Invicta, numa jornada em que o rival e campeão Benfica acabou por tropeçar no Bessa, frente ao Boavista (3-2).

Vamos então às notas da partida

Figura

Toni Martínez entrou na segunda parte e tudo mudou. É certo que ainda viu o Moreirense adiantar-se na frente do marcador, mas a fluidez ofensiva apresentada pelo FC Porto foi bastante diferente comparativamente ao primeiro tempo. Os golos da reviravolta foram o retrato. O avançado espanhol tratou de assinar o primeiro e ainda esteve na criação de outro lances de perigo, de tal forma que ultrapassou o companheiro Taremi - em campo até aos 89 minutos - em número de ocasiões.

Surpresa

Pepê foi um verdadeiro 'faz-tudo'. Arrancou o jogo no apoio ao ataque, baixou no segundo tempo com a saída de João Mário e, até ao apito final, 'oscilou' em campo como ninguém, de uma ponta à outra. Curiosamente conseguiu dar mais de si ao ataque azul e branco após o intervalo por comparação ao que tinha registado nos primeiros 45 minutos. A versatilidade do futebolista brasileiro continua, por isso, a ser bem aproveitada pelo FC Porto, mesmo com várias nuances táticas num só jogo.

Desilusão

Kobamelo Kodisang esteve em campo até aos 75 minutos, mas apenas por uma vez se conseguiu evidenciar no ataque do Moreirense durante a partida. Quando isso aconteceu acabou mesmo por rubricar um falhanço naquela que foi a oportunidade mais flagrante da sua equipa, excetuando, naturalmente, o golo de Frimpong. O lance aos 43 minutos terá deixado marcas na moral do ex-Sporting de Braga e praticamente 'desapareceu' na segunda parte. 

Treinadores

Rui Borges optou por trocar apenas uma peça em comparação ao onze apresentado na Taça da Liga, diante do Farense, tendo promovido a entrada de Marcelo para fazer dupla com Maracás. Depois de uma boa imagem deixada no primeiro tempo, o Moreirense entrou praticamente a vencer na segunda metade e apenas se pode queixar da falta de experiência para travar a 'louca' reação do FC Porto, com dois golos sofridos em apenas sete minutos. As substituições só apareceram depois e, provavelmente, de forma tardia.

Sérgio Conceição viu o jogo a partir das bancadas, em função do castigo da expulsão na Supertaça, tendo provavelmente poucas explicações para a imagem deixada na primeira parte. As alterações táticas ao intervalo - já depois de colocar João Mário na direita e Pepê mais avançado - pareciam levar um mau caminho com o golo do Moreirense, mas revelaram ser certeiras, sobretudo com o recém-entrado Toni Martínez a fazer o gosto ao pé, num jogo em que ainda houve tempo para a estreia de Nico González.

Árbitro

Hélder Malheiro passou praticamente despercebido durante o jogo e rubricou uma arbitragem segura, sem casos polémicos. Seguro na hora de assinalar as faltas e coerente no momento de puxar dos cartões, o árbitro de 43 anos teve ainda de sancionar Wendell com um duplo amarelo e consequente vermelho já em tempo de descontos.

Leia Também: FC Porto 'esquece' desilusão da Supertaça com reviravolta no Minho

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