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Portugal-França: Campeões de 'fato renovado' e a valer dois mil milhões

Kylian Mbappé é a 'carta mais valiosa' de um baralho francês que mudou, e muito, desde que perdeu a final do Euro-2016. Porém, Portugal também não está com figurino muito semelhante.

Portugal-França: Campeões de 'fato renovado' e a valer dois mil milhões
Notícias ao Minuto

07:28 - 09/10/20 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

No próximo domingo todos os holofotes do planeta do futebol se viram para o Stade de France, em Saint-Denis, onde Portugal regressa quatro anos depois, para relembrar uma das páginas mais douradas do desporto luso.

A Seleção Nacional visita a capital gaulesa na condição de campeão europeu diante de um renovado campeão do Mundo que já não sabe o que é perder desde junho de 2019.

Nem Europeu, nem Mundial, agora portugueses e franceses medem a 'força do músculo', por uma primeira vez, numa Liga das Nações em que a nossa Seleção também é dona e senhora do caneco.

Nesta segunda edição da prova, Portugal e França lideram o grupo com duas vitórias em outros tantos jogos e sabendo que um triunfo permitirá dar um passo em frente (e talvez decisivo) rumo às 'meias' da competição.

E o que mudou em quatro anos? 

A 10 de julho de 2016, dia que ainda deixa muitos portugueses com aquele 'friozinho' de alegria na barriga, a nossa Seleção entrou em campo com Rui Patrício, CédricPepe, Rui Fonte, Raphael Guerreiro, William Carvalho, Renato Sanches, Adrien, João Mário, Cristiano Ronaldo e Nani.

Um onze com algumas diferenças, comparativamente ao 'figurino' apresentado por Fernando Santos, nesta quarta-feira, diante da congénere espanhola. Se José Fonte (retirado da lista após testar positivo à Covid-19), João Mário, Nani, Cédric e Adrien nem entraram na convocatória, por sua vez William Carvalho apenas foi aposta nos instantes finais da partida, significando isto que apenas cinco jogadores (Rui Patrício, Pepe, Raphael Guerreiro, Renato Sanches e Cristiano Ronaldo) que se perfilaram de início  em Paris, em 2016, voltaram a ter o condão de repetir a proeza quatro anos volvidos, desta feita em Alvalade.

Revolução maior operou Didier Deschamps. Bem sabemos que estamos a comparar um jogo de preparação com um encontro 'a doer', mas a verdade é que o onze escalado pelo selecionador francês há quatro anos é uma miragem do que entrou, nesta quarta-feira, em ação diante da Ucrânia.

Os gauleses que derrubaram a congénere de leste com 'sete golpes' subiram ao relvado com Mandanda, Pavard, Upamecano, Lenglet, Digne, NzonziCamavinga, TolissoAouar, Martial e Giroud. E sabe quantos destes senhores pisaram desde o minuto 1 a final do Euro-2016? Apenas Olivier Giroud

E se recuarmos um pouco mais atrás e verificarmos o último encontro a doer para os franceses e, dessa feita, será frente à vice-campeã do Mundo, Croácia, verificamos que só três jogadores repetiram a titularidade (Lloris, Sissoko e Griezmann). 

Chuva de estrelas em Saint-Denis mas há um diamante mais 'valioso' do que os restantes

Todavia, deixemos o 'retrovisor' de lado e olhemos para o que está à nossa frente. O que valem as seleções de Portugal e de França neste momento? Qual é o seu valor de mercado?  Quem são os jogadores mais valiosos de cada equipa?

Se tivermos em conta os dados divulgados pelo portal Transfermarkt, a vigente campeã do Mundo, segunda do ranking da FIFA, tem um valor de mercado a rondar os 1,24 mil milhões de euros, valor que supera os 754,30 milhões de euros da comitiva lusa.

Bernardo Silva e João Félix, ambos a valer 80 milhões de euros, são consideradas as jóias mais valiosas, numa montra onde também moram figuras ilustres como Bruno Fernandes (70 milhões) e Cristiano Ronaldo (60 milhões).

E do lado 'francês' quem torna a 'joalharia' uma das mais valiosas do Velho Continente? Joga no Paris Saint-Germain, cobiçado pelo Real Madrid e de seu nome Mbappé, Kylian Mbappé. Não é agente secreto, mas um prodígio de 21 anos que está avaliado em 180 milhões de euros.

Caso para dizer que voltamos a ter em Paris um clássico de estrelas a resplandecer duas seleções históricas e que nos seus hinos apelam ao 'marchar, marchar' e 'marchons, marchons'. Esperemos que sejam os campeões europeus, mais uma vez, a marchar melhor.

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