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Geraldes entrou e ajudou a sonhar: As notas do Rio Ave-AC Milan

Vilacondenses ficaram perto da sua segunda presença na fase de grupos da Liga Europa. Geraldes e Dala marcaram para o Rio Ave, mas no desempate por grandes penalidades, o AC Milan levou a melhor.

Geraldes entrou e ajudou a sonhar: As notas do Rio Ave-AC Milan
Notícias ao Minuto

08:21 - 02/10/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto Análise

Se há jogo que os adeptos do Rio Ave não vão esquecer tão cedo é este. O Rio Ave tinha uma tarefa complicada e, apesar de este não ser o AC Milan de outros tempos, a verdade é que continua a ser um gigante italiano.

No entanto, a formação vilacondense entrou a jogar olhos nos olhos e nunca se amedrontou. Mário Silva quis que a sua equipa jogasse num estilo de jogo apoiado, de construção e o próprio AC Milan nunca conseguiu ser muito superior. No entanto, marcou primeiro. Saelemaekers fez o 1-0 aos 51 minutos e o Rio Ave ter de correr atrás do prejuízo.

Francisco Geraldes foi a jogo e tudo mudou. Não só a forma de jogar dos vilacondenses, mas também o resultado, que era o mais importante. O ex-médio do Sporting entrou na área e aos 72 minutos fuzilou Donnarumma. O jogo foi para prolongamento e se o sonho estava na mente de todos os jogadores da equipa portuguesa, mais ainda ficou com o golo de Gelson Dala. O angolano apareceu de rompante no primeiro minuto do prolongamento e fez o 2-1.

Estava consumada a reviravolta e o coração começou a bater mais forte. A história estava perto, mas aos 120 minutos, Borevkovic fez o que ninguém do Rio Ave desejava fazer. O central cometeu grande penalidade, Çalhanoglu aproveitou e o jogo foi para penáltis

Já nas grandes penalidades, a emoção manteve-se, ou melhor, aumentou ainda mais. Foram cobrados 24 penáltis e, apesar de o Rio Ave ter tido três oportunidades para vencer, desperdiçou-as e o AC Milan sorriu no final. Os vilacondenses caíram, mas caíram de pé.

Figura: Apesar da vitória do AC Milan, a nossa escolha para figura do jogo é Francisco Geraldes. Não só pelo golo que levou o jogo para prolongamento - um belo golo, diga-se -, mas também por aquilo que fez o Rio Ave jogar quando entrou. É certo que não foi titular, mas saiu do banco a tempo de fazer a diferença. É isso que se pede a qualquer jogador, e ainda mais a quem entra no decorrer da partida. O Rio Ave conseguiu ligar mais o seu jogo, o  que foi fundamental para criar perigo quando chegava com a bola ao último terço do terreno.

Surpresa: Podíamos destacar Gelson Dala, que entrou aos 86 minutos, e cinco minutos depois de ter entrado em campo já havia feito golo. Foi também uma bela surpresa, que acabou por não dar frutos, mas a Brahim Díaz foi também ele um elemento preponderante para o AC Milan. Lançado por Pioli no início da segunda parte, o jovem espanhol de 21 anos deu verticalidade, criatividade, acutilância e velocidade ao ataque dos milaneses. Se foi suficiente? Nem por isso, mas mexeu com o jogo de forma positiva e foi um dos melhores do lado italiano.

Desilusão: Borevkovic escolheu a pior altura, o pior minuto, para cometer grande penalidade. Foi um verdadeiro balde de água fria para os vilacondenses e não há dúvidas sobre o lance. Foi penálti, foi bem assinalado e um erro do central acabou por prejudicar a equipa que ficou... a um minuto do sonho.

Mário Silva: Estratégia bem montada pelo técnico no início da partida. O jovem treinador não abriu mão das suas ideias e quis que a equipa jogasse de igual para igual diante do AC Milan. Se escondêssemos os nomes das duas formações, e olhássemos para o encontro, ninguém diria que estavam em campo duas equipas com realidades tão distintas. Jogo apoiado, construção a partir de trás, pressão, equipa extendida no terreno. Nota positiva para Mário Silva, que acertou em cheio também na hora das substituições.

Stefano Pioli: Pedia-se mais a uma equipa como AC Milan. É certo que não é o gigante de outros tempos, mas a verdade é que foram raros os momentos do jogo em que os italianos conseguiram ser superiores. O técnico quis procurar a profundidade, apanhar a defesa do Rio Ave desprevenida e jogar de forma mais direta. Uma estratégia que raramente surtiu efeito e isso nota-se nas raras ocasiões de perigo causas pelo AC Milan. O primeiro golo dos italianos nasceu após uma bola parada, o segundo foi de grande penalidade, e isso diz muito sobre o encontro desta quinta-feira.

ÁrbitroJesús Gil Manzano realizou uma arbitragem segura e sem erros evidentes. O penálti decisivo foi bem assinalado.

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