Sousa Cintra, antigo presidente do Sporting, concedeu uma entrevista à rádio TSF na qual elogiou o trabalho feito por Rúben Amorim desde que este chegou ao Sporting em fevereiro deste ano.

O também antigo líder da SAD, aquando da transição entre a direção de Bruno de Carvalho e Frederico Varandas, considerou que agora é hora de apoiar o timoneiro dos leões.

"[Rúben Amorim] Tem sido um exemplo forte de esperança e competência.. Temos de lhe tirar o chapéu e de o apoiar", afirmou Sousa Cintra, considerando ainda que Rúben Amorim pode ser o treinador que voltará a levar os leões ao título, justificando que a "ambição do Sporting é sempre ser campeão".

Sousa Cintra disse ainda que não está surpreendido com a boa forma apresentada por Jovane Cabral após a retoma.

"O Jovane é uma mais-valia para o Sporting. Como um exemplo para os mais jovens, mas também numa futura transação que o Sporting possa fazer, como outros clubes têm feito, como o Benfica que vendeu [João] Félix por aquela importância (...) "É um grande talento. Um grande jogador. Nunca tive dúvidas", atirou o antigo dirigente dos leões.

"Fiquei encantado com o Jovane. Quando estava a assinar a renovação de contrato com ele, eu queria por uma cláusula maior, eu queria por 120 milhões. Mas os empresários não foram na conversa", acrescentou, recordando ainda o dia em que o jovem rubricou o novo contrato válido até junho de 2023, quando liderava a SAD dos leões.

"Disse-lhe na altura assim: 'Olha Jovane, estás a ver aqui o Figo ou o Ronaldo, tu vais ser tão bom como eles'. E ele [Jovane] respondeu-me 'não presidente, vou ser melhor'. Ainda lhe dei 100 mil euros para ele ir comprar uma casa, para ele e para a mãe. Para ter condições dignas, de acordo com o pergaminhos do clube e com aquilo que o jogadores devem ter: paz, um ambiente tranquilo", acrescentou.

"Recentemente ouvi falar que o Sporting queria dispensa-lo ou vende-lo. Até fiquei indiganado. Pensei, mas como é que é possível deixarem sair um talento como este?", finalizou Sousa Cintra.

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