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Revolução à vista na Premier League: Brexit pode tramar 13 clubes
Federação inglesa pretende 'cortar' o número máximo de estrangeiros em cada equipa para 12 em resposta à saída do Reino Unido da União Europeia.
© Reuters
Desporto Reino Unido
A saída do Reino Unido da União Europeia, vulgarmente denominada de Brexit, levará a mudanças radicais na Premier League, nomeadamente no que diz respeito à utilização de jogadores estrangeiros. Um tema sensível, que continua a motivar negociações entre a Federação inglesa (FA) e os clubes do principal escalão do futebol inglês.
Os atuais regulamentos do campeonato estipulam que cada equipa possa inscrever um total de 17 atletas nascidos fora do país, mas, segundo o que é avançado pelo jornal britânico The Times esta terça-feira, a FA planeia reduzir esse número para 12, o que significa que apenas sete dos 20 clubes que disputam a prova estariam a ‘salvo’.
Neste momento, apenas Crystal Palace, Wolverhampton (ambos com 12 estrangeiros), Southampton (11), Everton (dez), Cardiff City (sete), Burnley (seis) e Bournemouth (cinco) cumpririam com as novas regras. No polo oposto, Manchester City, Tottenham, Brighton, Hudderfield e Tottenham, com 17 estrangeiros, estão no limite dos atuais regulamentos.
A proposta será discutida no próximo dia 20 de novembro, sendo que, refere a publicação, a FA compromete-se a emitir uma licença de trabalho a todos os jogadores estrangeiros contratados se esta for aprovada. Caso contrário, o cenário será ‘negro’ uma vez que o procedimento aplicado aos reforços extra-comunitários passaria a ser aplicado a todos aqueles que não nasceram no Reino Unido.
Isso significa que a inscrição de um jogador, mesmo que europeu, só seria aceite se cumprisse um determinado número de requisitos, entre eles, a quantidade de internacionalizações, o ranking FIFA do país que esse mesmo jogador representa, o valor da transferência e até mesmo o seu ordenado.
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