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"Quando és emprestado por um dos grandes as pessoas cobram-te muito"

Leandro Silva foi capitão da equipa B do FC Porto, mas nunca conseguiu ter uma oportunidade na formação principal dos dragões. Agora, o médio de 24 anos está no Chipre, ao serviço do AEL Limassol, e revela-se feliz por ter arriscado, mesmo quando o receio e o medo estavam tão presentes. Em entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, Leandro Silva explica tudo e revela-se triste com o que se passa atualmente no futebol português.

"Quando és emprestado por um dos grandes as pessoas cobram-te muito"
Notícias ao Minuto

08:32 - 28/09/18 por Francisco Amaral Santos

Desporto Exclusivo

O mundo está repleto de jogadores portugueses espalhados um pouco por todos os relvados. O Chipre não é exceção, e Leandro Silva é um dos portugueses que encontrou a felicidade fora do nosso país. Atualmente ao serviço do AEL Limassol, equipa à qual chegou no verão de 2017, o antigo capitão da equipa B do FC Porto não esconde que, num primeiro momento, temeu que a mudança não corresse da melhor maneira. 

Em entrevista ao Desporto ao Minuto, Leandro Silva revela os receios, os pensamentos e os momentos mais marcantes da mudança para um país que considera ter bastantes semelhanças com Portugal. 

Além disso, o jovem futebolista confessa-se ainda triste com todos os casos polémicos que têm marcado a atualidade portuguesa nas últimas semanas. 

Também as aventuras passadas nos escalões da seleção nacional foram motivo de conversa. Leandro Silva garante ter jogado com "jogadores de muita qualidade" e acredita que a filosofia de contratações em Portugal está a mudar. 

Cheguei à porta do aeroporto e fiquei com uma imagem que nunca mais me saiu da cabeça: Um calor incrível!

Primeiro que tudo, como está a correr a experiência no Chipre? 

Para já, é um balanço bastante positivo. Na primeira época, as coisas correram muito bem. Joguei praticamente todos os jogos. Esta temporada, ainda não joguei [foi suplente utilizado na partida do passado sábado], mas sei que a minha oportunidade vai chegar. Mas, acima de tudo, esta aventura está a ser boa porque saí da minha zona de conforto. Sentia que precisava disso. Ajudou-me a crescer como pessoa e como jogador. Estou a conhecer uma nova cultura e gosto muito de estar aqui. Eu e a minha família. Isso é que é importante.

Como surgiu o convite do AEL Limassol? 

Eu tinha mais dois anos de contrato com o FC Porto e a época já tinha começado. O meu empresário ligou-me a dizer que havia possibilidade de ir para o Chipre e que o AEL Limassol me queria lá. Disse-me que o treinador era português e que tinha muitos portugueses na equipa. Explicou-me os contornos do negócio, perguntou-me se aceitava e eu disse que sim. Mas foi aquele sim do género: 'Opá, é mais uma daquelas propostas que não vai dar em nada'. Pensei eu. Entretanto fui integrado na equipa B do FC Porto, fiz três ou quatro treinos e depois segui para o estágio, que era em Espanha. No dia em que lá chegámos, estava a entrar no quarto do hotel e o meu empresário ligou-me a dizer para não desfazer as malas, porque iria no mesmo dia para o Chipre. Já estava tudo fechado. Só aí é que me apercebi que a minha vida iria mudar. Felizmente isso aconteceu, porque foi muito bom para mim.

Notícias ao MinutoLeandro Silva soma já 33 jogos e quatro golos em duas épocas pelo AEL Limassol.© Reprodução Facebook

Só nessa altura é que lhe caiu a ficha de que a mudança ia ser significativa?

Exatamente! Só vim para o Chipre nesse dia,. Fui de Espanha à Grécia e nesse período de tempo foi por um triz que não voltei para Portugal.

Passou-lhe pela cabeça desistir?

Sim, tive mesmo esse pensamento até à hora de assinar. Mesmo enquanto estava no aeroporto, foi por muito pouco que eu não voltei atrás. Sou muito ligado à família e estava a custar-me mesmo muito. Felizmente, não cometi essa asneira. Mas passou-me bastante vezes pela cabeça.

Tinha o sonho de voltar à Académica e ajudar a equipa a subir à I Liga

Sentia que estava naquela fase da carreira em que precisava de dar o salto para o estrangeiro?

Sim, precisava disso. Eu vou explicar tudo. Eu tinha um bom contrato com o FC Porto e fiz uma boa época na Académica, a minha primeira época na I Liga, por empréstimo. Renovei e no ano a seguir fui para o Paços [de Ferreira] e quando toda a gente, inclusive eu, tinham grandes expectativas em relação à minha época… Muitas coisas aconteceram naquele meia ano.

Houve aquela lesão…

Sim, mais a lesão. Tive essa lesão na pré-época, tive um mês parado e voltei na semana em que a época começava. Estava sem ritmo, mas o míster acreditou, confiou em mim... e comecei a jogar. Mas infelizmente as coisas não correram bem para mim e para a equipa. Neste tipo de clubes, e sendo emprestado pelo Benfica, pelo FC Porto ou pelo Sporting, eles cobram muito de nós.

Sentia essa responsabilidade de ser emprestado pelo FC Porto?

Sim, sentia! Infelizmente, as coisas não correram bem e depois aconteceram, nesses seis meses, alguns episódios dos quais não vale a pena falar, mas que me afetaram, e eu decidi voltar à Académica. Foi uma opção minha porque a Académica me ajudou bastante no meu primeiro ano. Eu renovei contrato com o FC Porto graças à oportunidade que a Académica me deu de jogar na I Liga. Tinha o sonho de voltar à Académica e ajudar a equipa a regressar à I Liga. Foi uma equipa que me marcou bastante. Ainda hoje recebo mensagens daqueles adeptos a pedirem me para regressar.

Sente esse carinho dos adeptos?

Sinto bastante carinho dos adeptos, assim como os adeptos sentem o meu carinho pelo clube. Mesmo estando aqui no Chipre eu acompanho os jogos, que raramente dão na televisão, ao minuto através de uma aplicação. Estou aqui a torcer para que eles voltem para a I Liga.

Tinha algum receio quando foi ao Chipre?

Para ser sincero, quando vim para o Chipre eu não fazia a mínima ideia do que devia esperar. Mesmo nenhuma.

Era isso que lhe dava algum medo?

Precisamente. Mas tinha aqui um colega meu no AEL que jogou comigo no FC Porto, o André Teixeira. Na altura liguei-lhe para saber como era o clube. Ele falou-me bem das coisas e disse que a adaptação era fácil. No dia em que vim, cheguei à porta do aeroporto e fiquei com uma imagem que nunca mais me saiu da cabeça: Um calor incrível! Posso dizer que é dez vezes pior do que o calor em Portugal. No pico do verão é impossível andar na rua aqui. Foi um choque muito grande. Eu já vinha assustado, e isto ainda ajudou. Depois, eles a falar entre eles, falavam de forma agressiva. Por exemplo, nós estamos a ter esta conversa de forma serena. Eles a terem esta mesma conversa estão aos gritos, mas não se passa nada. É mesmo da própria língua. Parece mais agressiva para quem não conhece. Eu não percebia nada do que eles diziam e estava sempre desconfiado. Não sabia o que havia de esperar. Felizmente encontrei pessoas no clube que me ajudaram muito, mas não vou esconder que as primeiras três semanas foram muito complicadas. Estava habituado a uma realidade completamente diferente. Sou muito apegado à família. A primeira coisa que exigi ao clube, antes de assinar o contrato, foi que se não me colocassem a minha filha e a minha mulher no avião para as trazerem para o Chipre, eu não assinava, e no dia a seguir iria para Portugal. Depois tivemos de nos ajudar uns aos outros. Comecei a jogar, a sentir-me bem e a sentir que as pessoas gostavam de mim... Agora é tudo muito mais fácil. Posso dizer que sou feliz aqui no Chipre.

Já se sentem adaptados?

Sim, estamos totalmente adaptados. De mês e meio a mês e meio, temos sempre aqui alguém a visitar-nos, o que ajuda a matar as saudades. E agora, vou voltar a ser pai. Sinto-me bem. A minha mulher e a minha filha também. Aqui temos tudo. Vivemos próximo da praia. Aqui, dá para fazer praia até ao final de outubro (risos). Estou completamente adaptado e feliz.

   Neste momento não é fácil para o clube português pagar 300 ou 400 mil euros por um jogador

E a língua, já dá uns toques?

Pois… (risos). Na equipa, para nos entendermos todos, tem de ser em inglês. Mas temos seis ou sete espanhóis, depois há um cabo-verdiano e um moçambicano.. Agora, as pessoas aqui no Chipre falam todas inglês. Do mais novo ao mais velho, toda a gente fala inglês.

Quais as diferenças entre Portugal e Chipre? 

Acho que é tudo muito similar. Não encontro grandes diferenças. Os meus pais quando estão cá dizem que é quase como se estivesse a morar no Porto... só que com mais calor (risos). É tudo muito idêntico.

E como lida com as saudades de casa? 

Claro que há momentos que custam, não o vou negar. Mas tenho aqui a minha mulher, a minha filha e com outro filho a caminho. Os meus pais estão cá com frequência. Isso ajuda bastante, mas para ser sincero pensei que não me iria adaptar.

E já teve convites para regressar em Portugal?

Que me tenha chegado a mim, penso que não. Eu tive agora uma proposta da segunda liga turca, mas o AEL pediu bastante dinheiro, a que não fácil aceder em Portugal. Neste momento, não é fácil para o clube português pagar 300 ou 400 mil euros por um jogador. Mas, que eu saiba, não chegou nenhuma proposta concreta. Houve algumas abordagens, mas concreto não houve nada.

Mas continua a acompanhar o futebol português?

Sim, claro! Tenho os canais todos e não perco um jogo, seja da I ou II Liga. Chegamos a casa, ligamos a televisão e parece que estamos em Portugal.

Que balanço faz do panorama atual do futebol português?

Para ser sincero, o que se tem passado aí é tudo menos futebol. É completamente descabido tudo o que se tem vivido. Não passa pela cabeça de ninguém. Eu até já comentei isso com os meus colegas. Vamos imaginar o meu caso. Eu tive uma ligação ao FC Porto, joguei 12 anos e nunca irei esconder que sou portista. Imagine-se agora que estava na Académica ou no Paços de Ferreira e iria jogar contra o FC Porto e que tinha o azar de cometer um erro… Toda a gente iria dizer que era vendido! Tive um amigo meu que passou por isso, que jogava no Estoril, o Pedro Monteiro. Quando vi essas notícias, fiquei muito chateado. Na minha forma de ver, é impensável. Se eu estiver a jogar na Académica, quem me paga é a Académica. Mesmo que seja adepto do FC Porto, eu tenho de fazer o meu trabalho. Há muita a gente a falar que não sabe. Muita gente a meter lenha na fogueira. Acompanho os programas todos e… é impensável.

Há vários exemplos: O FC Porto ganha um jogo, é porque a outra equipa facilitou. ‘O Benfica ganha um jogo, é porque alguém foi vendido. O Sporting ganha um jogo, é porque são uns coitadinhos e toda a gente tem pena deles. Não há palavras… Isto só prejudica o futebol e os jogadores. Mesmo sendo mentira, ganham um rótulo e ficam associados. Depois de ficarem associados é difícil descolarem-se disso. É mentira, mas depois é difícil retirarem o rótulo.

É por isso que os jogadores portugueses sentem a necessidade de ir para o estrangeiro?

Claro que muitos jogadores vão para o estrangeiro para terem uma vida melhor, mas sem dúvida que o que se tem passado ajuda bastante. Eu joguei 12 anos no FC Porto, nunca escondi que sou portista, e se voltar para Portugal e cometer um erro vão chamar-me vendido. Isso não passa pela cabeça de mingúem. O que eu acho é aquilo que 99% dos jogadores que jogam em Portugal pensam. É completamente descabido. Quando o FC Porto ganhou ao Portimonense e colocaram em causa um jogador por causa de um posicionamento… Isso é muito mau para o futebol. Neste momento, em Portugal, fala-se de tudo menos de futebol.

O que faltou para se estrear na equipa principal no FC Porto?

Sendo sincero, é uma questão à qual não sei responder. Sinto que me faltou uma oportunidade porque era o capitão da equipa B. Joguei praticamente todos os jogos e nunca fui chamado para uma pré-época. Volta e meia treinava na equipa A quando os jogadores internacionais iam para a seleção. São opções, claro que gostava de ter tido uma oportunidade, mas isto é o futebol"

Notícias ao Minuto[Leandro Silva foi capitão da equipa B do FC Porto e apontou sete golos em 75 jogos.]© Global Imagens

Mas resta-lhe alguma mágoa por isso?

Eu joguei no FC Porto desde dos infantis. Tive bastante anos de ligação. Mas quem sou eu para ficar com mágoa quando vejo situações... Dou o exemplo do Gonçalo Paciência. Jogou comigo desde dos infantis, temos uma grande ligação e nunca teve aquela oportunidade de se afirmar. Mas essa é a minha maneira de ver. Mas quem sou eu para contestar a opinião de alguém? Mas quando há jogadores que estão a fazer grandes épocas, chegam ao FC Porto e não tem essa oportunidade... Quem sou eu para reclamar uma oportunidade? Claro que gostava de ter pelo menos um jogo, na Taça da Liga talvez. Mas isto é o futebol e é complicado saber o que se vai passar.

Mas acha que ainda estamos naquela fase de que se dá mais valor ao jogador estrangeiro do que ao jogador português?

Sinto que, neste momento, as coisas estão a mudar. Na minha altura, quando estava na equipa B, o FC Porto não tinha um jogador da formação na equipa principal. Este ano têm o Diogo Leite, o João Costa, o Sérgio Oliviera… Sinto que neste momento se está a apostar mais na formação. Em Portugal existe muito talento. Porquê ir buscar fora se temos dentro de casa tanto valor?

 Fui substituído e nessa noite a minha esposa ligou-me a dizer que estava grávida

E aqueles tempos da seleção. Que recordações guarda? 

Fiz todos os escalões de formação da seleção até aos Jogos Olímpicos. Eu fui à seleção olímpica e depois tive a infelicidade de me lesionar no Paços. Treinei de manhã e de tarde ligou-me o diretor da Federação a dizer que tinha sido convocado para os JO e eu não consegui ir por estar lesionado. Acabou por ir o Pité, que está agora no Tondela.

Faz parte de uma geração com muita qualidade...

Eu tenho uma fotografia da minha geração que ainda há uma semana estive a olhar para ela. No onze titular estava o Bruno Varela, o Cancelo, o Tobias Figueiredo, o Fábio Cardoso e o Rafa Soares. No meio campo estava eu, o Bernardo Silva e o Tomás Podstawski. Na frente tínhamos o Bruma, o Hélder Costa e o Gonçalo Paciência.

Também participou no torneio de Toulon em 2014...

Nesse torneio fiz o primeiro jogo a titular, no segundo marquei de grande penalidade e passados dez minutos tive uma rotura. Fui substituído e nessa noite a minha esposa ligou-me a dizer que estava grávida. Na altura fui falar com o míster Ilídio Vale para pedir dispensa, uma vez que já não podia jogar por estar lesionado. Expliquei-me ao grupo, porque era um dos capitães e fui para Portugal.

Isso é o que se chama uma grande mistura de emoções? 

Foi um choque. Estava no quarto com o Iuri, com o Tobias e o Fred. Estávamos a jogar Playstation, ligou-me a minha esposa, parei o jogo, atendi e fiquei sem palavras. Foi a melhor coisa que me aconteceu. É um momento que nunca mais vou esquecer.

Olhando um bocadinho para esta recente conquista dos sub-19, há, de facto, qualidade nos jogadores portugueses?

Há muita qualidade, sem dúvida alguma! É impensável olharmos para o Bruno Fernandes e pensarmos que ele estava na terceira liga italiana no Novara. É impensável! Mas é como eu digo: é o futebol, é o mundo de negócio. Não somos nós que vamos mudar isso, só temos de trabalhar e esperar pela nossa oportunidade.

Tinha alguma meta na carreira quando começou?

No início tinha o desejo de chegar à equipa principal do FC Porto. Infelizmente, ainda não foi possível e sei que não será fácil. Não vou estar a dizer que tenho o objetivo de daqui a dois ou três anos estar no FC Porto. Sei que não é impossível, mas não é fácil. Muita gente que olha para o campeonato cipriota pensa que não há tanta qualidade. É um pensamento errado. Eu vinha com esse pensamento e tive uma surpresa. Neste momento é quase impossível voltar ao FC Porto. Mas um dos objetivos é regressar à Académica e conquistar alguma coisa com aquele clube.

Sente uma espécie de dívida com a Académica?

Sinto, porque tenho uma ligação com o presidente, o Pedro Roxo, e a malta que lá joga. O João Real, o Marinho… Sinto que temos uma grande ligação. Gosto muito do FC Porto, sou portista, mas não sei… É estranho, apenas lá joguei um ano e meio, mas sinto que fiz lá a minha formação toda.

A ligação entre a cidade e o clube ajuda a explicar esse sentimento?

Eu conheço muita gente que já jogou e que já esteve na Académica e não conheço uma única pessoa que me fale mal do clube. É um clube diferente e que me marcou muito. 

E a Académica faz falta à I Liga?

O ano passado estive a sofrer à distância. Naquele jogo com o Cova da Piedade, que a Académica tinha de ganhar para segurar o segundo lugar, estavam 20 mil pessoas no estádio e os meus pais estavam lá. Foram de Castelo de Paiva para Coimbra nesse dia. Eu acho que tive jogo nesse dia e quando saí do estádio e vi que a Académica tinha perdido foi um choque. Pensei que era o ano em que a Académica voltaria à I Liga. Estava a contar que subissem de divisão. Não foi possível, mas, com certeza, vão voltar à I Liga.

Notícias ao MinutoLeandro Silva mantém uma ligação especial com a Académica, equipa pela qual jogou 49 vezes. © Global Imagens

E na I Liga, quem vai vencer o título?

O FC Porto parte como favorito porque é o campeão em título, mas sinto que o Benfica este ano está forte. O Sporting, embora muita gente esteja a colocá-lo fora da luta, acho que não fará uma temporada assim tão má. Neste momento, a equipa que está melhor é o Benfica, mas o futebol muda de um momento para o outro. Prevejo uma luta equilibrada e a três."

Desejos para a época?

Espero ganhar alguma coisa no AEL. A Taça ou o campeonato. Quero, no mínimo, que o AEL esteja na Liga Europa no próximo ano. Espero ser importante para a equipa e ajudar o clube. A nível pessoal, quero jogar e ser importante, fazer a minha boa época e no final logo se verá o que vai acontecer. Neste momento, e embora ainda não tenha jogado, o meu pensamento está no AEL.

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