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Arranque de 'alta pressão' prova que Vitória sabe manter águia estável
A primeira temporada do técnico de Vila Franca de Xira foi a mais complicada no que a resultados diz respeito, mas, desde então, o registo tem-se mantido praticamente inalterado.
© Reuters
Desporto Análise
Pegar num 'carro novo' é sempre mais difícil do que pegar numa máquina já oleada e conhecida. E assim foi na primeira temporada de Rui Vitória na Luz. No ano em que sucedeu a Jorge Jesus, o técnico, que já conquistou dois títulos de campeão nacional pelos encarnados, teve o seu arranque mais difícil até ao momento, o único em que, jogadas quatro jornadas, averbou uma derrota.
Mas vamos por partes. A presente temporada é, até aqui, a mais 'pesada' para Rui Vitória. Com quatro jornadas de Liga já disputadas, os pupilos do técnico ribatejano, ao todo, já somam 8 partidas.
Ao contrário dos anos anteriores, o Benfica não disputou a Supertaça de Portugal, mas, por outro lado, jogou duas eliminatórias de Champions antes de carimbar o seu passaporte para a fase de grupos.
Com isto, em oito partidas, as águias somam um total de cinco vitórias e três empates, sendo que, até aqui, averbam 17 tentos marcados contra seis sofridos.
No ano transato (2017/18), tendo entrada para a fase de grupos direta, garantido que foi o título de campeão nacional, Rui Vitória conseguiu um registo semelhante. Começou por vencer a Supertaça e nos quatro jogos seguintes para a Liga contabilizou três vitórias e um empate. Feito o somatório de golos marcados e sofridos, o balanço foi positivo de 13 contra três.
Em 2016/17, com o título de campeão nacional também no bolso, a águia começou novamente oficialmente a temporada com um registo vencedor na Supertaça. Com um vitória por 3-0, a águia embalou para três vitórias e um empate, registando 11 golos marcados contra três sofridos.
Por fim, na temporada de estreia (2015/16) de águia ao peito, depois de deixar o Berço para trás, Vitória arrancou com uma derrota, na Supertaça, frente ao rival de sempre... e frente a Jorge Jesus. Depois, o arranque mais periclitante: 3 vitórias e uma derrota. Ao todo, as águias sofreram quatro golos e marcaram 13.
Com um registo praticamente estável nos quatro anos de águia ao peito, Rui Vitória prova que os seus arranques são, por norma, bastante fortes, sendo que este ano teve um arranque a todo o gás, somando, comparativamente, mais 3 jogos disputados em fase semelhante dos três anos anteriores que vestiu de encarnado.
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