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Angélique Kidjo dança em palco com pessoas do público

A cantora africana Angélique Kidjo era, provavelmente, a artista mais aguardada no Festival Músicas do Mundo e não pareceu ter desiludido o público que lotou o Castelo de Sines, chamando ao palco várias pessoas para a acompanharem numa dança.

Angélique Kidjo dança em palco com pessoas do público
Notícias ao Minuto

10:03 - 27/07/14 por Lusa

Cultura Músicas do Mundo

Originária do Benim, Kidjo deu espaço às duas dezenas de sorteados entre a assistência, para mostrarem os seus dotes para a dança, e terminou a coreografar o grupo todo, enquanto o restante público acompanhava com palmas, apreciando a meia hora extra de concerto.

A energia da artista de 54 anos continuou a contagiar ainda por mais uns minutos, num programa que incluiu a música "Sôdade", da cabo-verdiana Cesária Évora. Antes, Kidjo tinha também prestado homenagem a outra diva da música africana, Miriam Makeba.

Durante o concerto, com um repertório do afrofunk ao zouk, sempre com os ritmos tradicionais do Benim em fundo, Angélique Kidjo falou várias vezes em português, mas foi em inglês que deixou as mensagens mais políticas, sobre as guerras em África e a responsabilidade dos países ricos, sobre a importância de cada um ser como é, diferente do outro.

"Se fôssemos todos iguais, seria um inferno", clamou.

Fazendo jus à temática do seu último álbum, "EVE", uma homenagem à sua mãe e às mulheres em geral, Angélique Kidjo lamentou que o Ocidente só conheça histórias de violação e maus tratos, ignorando a beleza e a resiliência das africanas.

Os bilhetes esgotaram para o último dia do Festival Músicas do Mundo, lotando o Castelo de Sines, que ainda acolherá, durante esta noite, os Balkan Beat Box (Israel/EUA).

A última noite, de nove dias de concertos, prosseguirá, depois, no palco da Avenida da Praia, com Jagwa Music (Tanzânia) e Acid Arab (França/Mundo Árabe).

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