Estudo. Estimulação elétrica melhora movimentos em doentes com paralisia
O tratamento não invasivo mostrou resultados promissores em doenças com tetraplegia. O estudo foi publicado esta segunda-feira na revista Nature Medicine.
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Doentes com tetraplegia, paralisia que atinge os quatro membros do corpo, conseguiram melhorar a função do braço e da mão depois de um tratamento com recurso a estimulação elétrica não invasiva. O estudo, publicado esta semana na revista Nature Medicine, foi realizado com 70 pacientes.
Desse total, 43 mostrou resultados positivos. O estudo juntou pacientes de 14 centros dos Estados Unidos, Suíça, Países Baixos, Canadá e Reino Unido. Foram notadas algumas melhorias na força e mobilidade.
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A equipa de cientistas criou um dispositivo não invasivo chamado de ARCEX que fornece corrente elétrica à medula através de elétrodos que entram em contacto com os neurónios.
"Os resultados do ensaio excederam muito as nossas expectativas", revelou Chet Moritz, um dos autores do estudo, ao agregador de blogues HuffPost. "Apenas dois meses depois, mais de metade dos participantes tiveram melhorias médias na força de preensão superior à necessária para levantar objetos completos e na força de pinça, que era necessária para pegar num objeto com um garfo."
Foram ainda notadas melhorias na redução de espasmos musculares, melhorias do sono e sensação de tato.
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