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"Otimista, irrealista e sem fundamento era o anterior Governo"

João Galamba reagiu às críticas da oposição ao esboço do Orçamento do Estado para 2016, em artigo de opinião publicado no site Ação Socialista Digital.

"Otimista, irrealista e sem fundamento era o anterior Governo"
Notícias ao Minuto

10:05 - 30/01/16 por Anabela de Sousa Dantas

Política João Galamba

Nas duas últimas semanas, fartámo-nos de ouvir que as previsões económicas que constavam do OE eram demasiado otimistas, senão mesmo irrealistas e totalmente fantasiosas”, começou por escrever João Galamba, num artigo de opinião publicado no site Ação Socialista Digital.

O socialista recordou as críticas de órgãos como o Conselho de Finanças Públicas e a Comissão Europeia, que falavam em previsões demasiado optimistas, e contrapôs com o relatório da UTAO sobre o esboço do Orçamento do Estado para 2016.

“Sobre isto, vale a pena dar a palavra à UTAO que, no seu relatório sobre o esboço do OE2016, diz o seguinte: ‘Note-se que os cenários de outras instituições não incorporam os dados mais recentes da atividade económica nem as medidas de política orçamental incorporadas no exercício do Esboço do OE/2016’”, escreveu Galamba.

“Ou seja, o que a UTAO nos diz é que, quando comparamos as previsões do OE com as usadas por outras instituições, estamos a comparar alhos com bugalhos, porque as previsões são sobre realidades distintas”, concluiu.

O deputado socialista prossegue, destacando várias aceções do mesmo órgão sobre, por exemplo, a evolução do consumo privado (“a UTAO diz que o cenário do Governo até é conservador e injustificadamente pessimista”), sobre as importações e sobre “a magna questão da inflação e dos deflatores, que são essenciais para as finanças públicas”.

“Sobre o Investimento, a UTAO nada diz. Mas diz o INE. Ao contrário da histeria do PSD e CDS, (…) o Inquérito da Conjuntura, publicado recentemente, diz o oposto: os empresários preveem investir muito mais em 2016 do que investiram em 2015”, avançou.

João Galamba termina atirando que “o que era otimista, irrealista e sem fundamento era o quadro macroeconómico do anterior Governo”. “Esse, sem qualquer justificação, previa que a economia cresceria 2% (vs 2.1% do PS) e que o défice caía drasticamente para 1.8 (vs 2.6% do PS). Sobre essa previsão, a UTAO pronunciou-se em tempo devido. E disse que era uma fantasia”, concluiu.

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