PS questiona Governo sobre base de helicópteros de Santa Comba Dão
Os deputados do PS eleitos por Viseu anunciaram hoje ter questionado o Governo sobre a alegada saída de Santa Comba Dão da base de helicópteros de serviço permanente aí sediada há mais de duas décadas e meia.
© Lusa
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Numa pergunta dirigida à ministra da Administração Interna, os deputados Acácio Pinto, José Junqueiro e Elza Pais referem que essa base, sediada num espaço contíguo ao quartel dos bombeiros, está ao serviço da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
"Esta base logística foi construída e sendo permanentemente melhorada, a nível da pista, dos serviços de apoio e de hangares, com investimentos partilhados essencialmente entre a associação humanitária de bombeiros e a câmara municipal, com a finalidade de fazer face às exigências técnicas e operacionais de navegação e dos aparelhos que ali operam", referem.
No entanto, segundo os deputados socialistas, "de uma forma completamente inusitada, as instituições de Santa Comba Dão ligadas à proteção civil, nomeadamente os bombeiros e a câmara municipal, bem como as instituições de proteção civil da região e as pessoas em geral, foram recentemente apanhadas de surpresa com o anúncio da denúncia unilateral, por parte da ANPC, do protocolo de funcionamento desta base", a partir de 14 de outubro.
Acácio Pinto, José Junqueiro e Elza Pais referem que não houve, previamente, "qualquer explicação ou reunião entre as partes, nomeadamente com os bombeiros e a câmara municipal".
"Quanto às explicações para esta denúncia, a ANPC avança com a reformulação do plano de definição da rede nacional de bases, aliada à necessidade de se proceder à avaliação técnica e operacional do dispositivo de meios aéreos sem restrições ou condicionamentos", explica.
Neste âmbito, os deputados do PS perguntam à ministra se está de acordo com a denúncia do protocolo e "qual o estudo técnico em que o ministério se sustentou para alterar a rede nacional de bases de helicópteros para as missões cometidas à administração interna".
"Quais as restrições ou condicionamentos que atualmente existem e que não existiam no passado que fundamentam esta decisão tão drástica e unilateral", questionam ainda.
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