Um casal normal tem, segundo o Daily Mail, sexo três vezes por mês. É óbvio que não se trata de um valor certo e que há casais que se divertem mais vezes de baixo dos lençóis enquanto outros passam mais tempo que o normal a dormir.

Para averiguar a importância do sexo no casamento, a Femail desafiou três casais a estarem um mês sem fazer sexo. O objetivo era ver de que forma a ausência deste elemento no casamento poderia interferir com a relação.

Judy e Chris Fieldhouse estão juntos há sete anos, cinco dos quais casados e com um filho. O casal mantém relações duas vezes por semana.

O homem conta que quando a mulher aceitou participar na experiência ficou “tudo menos contente” e que ao terceiro dia “já estava a pensar no que estava a perder”, uma vez que o sexo era algo fundamental para a alegria no casamento.

À medida que a semana foi passando, a sua frustração foi crescendo e ao quinto dia, conta, sentia-se muito mais irritado. Judy estava a passar pelo mesmo.

“Sentia a sua falta embora dormíssemos um ao lado do outro”, conta o homem. No final, diz que percebeu que jamais irá ter o sexo como algo garantido, embora não queira abdicar desta parte que considera tão importante.

Natalie e Nick Hall estão casados também há sete anos e são outro dos casais envolvidos na experiência. O casal que está a tentar ter um filho, tem relações sexuais quatro vezes por semana. Talvez por isso, não tenham aguentado o desafio até ao fim.

Ao fim da primeira semana ambos tentaram encontrar outras atividades para distraí-los da abstinência do sexo: ele dedicava-se à jardinagem, ela saía com as amigas.

A frustração e irritação também não tardou em despoletar. Bastava uma coisa estar desarrumada em casa para que ambos começassem a discutir.

O homem conta que não estava satisfeito com o percurso que a relação estava a tomar e só havia uma coisa a fazer: quebrar o 'jejum'.

Na manhã seguinte a isso acontecer a mulher sentiu-se frustrada por não ter conseguido superar o desafio e decidiu levar o resto da experiência até ao fim.

Aos 60 e 65 anos, John e Yasmin Duggan confessam que após mais de três décadas de casamento o sexo já não tem a mesma importância que tinha na sua juventude.

Por isso, não lhes custou tanto estarem tanto tempo sem sexo, mas as consequências de não terem intimidade afetou-os.

Yasmin lembra que passou a ter mais dificuldades em dormir, pois andava mais ansiosa. Ao fim do mês, a mulher conta que estava desejosa de ‘fazer amor’ com o marido. O sexo, conta, foi mais intenso que o habitual.

“Ter estado sem sexo não teve um impacto na nossa relação, apenas perdemos algo que gostamos muito de fazer”, referem.