O navio cargueiro Dali, que colidiu contra uma ponte em Baltimore, nos Estados Unidos, causando a morte de seis pessoas, foi escoltado de volta para um terminal marítimo da cidade, onde decorrerão os trabalhos de recuperação do navio.
Cerca de dois meses após o incidente, o cargueiro de 300 metros foi colocado novamente a flutuar e lentamente escoltado e puxado por várias outras embarcações, mostrando ainda sinais da aparatosa colisão que aconteceu a 26 de março.
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O governador do Estado de Maryland, Wes Moore, congratulou-se com os trabalhos em curso, no canal televisivo NBC News, afirmando esperar que o canal seja "reaberto até ao final de maio".
A 26 de março deste ano, o Dali, um navio de 300 metros com pavilhão de Singapura, sofreu uma avaria e embateu na ponte da autoestrada Francis Scott Key, que desabou em segundos, como um castelo de cartas.
Seis trabalhadores que efetuavam obras de reparação na ponte, todos imigrantes latino-americanos, morreram. Desde então, o porta-contentores Dali continuou a bloquear parcialmente o canal de acesso ao importante porto de comércio da costa leste dos Estados Unidos.
As autoridades encarregadas da operação de retirada da embarcação do local informaram que o Dali estaria pronto para voltar a flutuar a partir do meio-dia de hoje (17h00 de Lisboa), antes de ser deslocado na maré-alta de segunda-feira, operação prevista para as 05h24 da manhã (12h24 de Lisboa).
Rebocadores transportaram o Dali a uma velocidade de cerca de 1,6 quilómetros por hora para um terminal marítimo próximo.
A ponte Francis Scott Key servia um eixo rodoviário importante do nordeste dos Estados Unidos, ligando a capital, Washington D.C., à cidade de Nova Iorque.
Quanto ao porto de Baltimore, é um polo do comércio de veículos novos nos Estados Unidos, com cerca de 850.000 automóveis e camiões que por ali passaram no ano passado, mais do que qualquer outro porto norte-americano.
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