Chefe das Forças Armadas abre inquérito ao desastre aéreo que matou Raisi
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, Mohammad Bagheri, ordenou hoje uma investigação sobre as causas do desastre de helicóptero que matou o Presidente do Irão, Ebrahim Raisi, e a sua comitiva, segundo a agência de notícias ISNA.
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Mundo Irão
Bagheri ordenou que "um comité de alto nível inicie uma investigação sobre a causa da queda do helicóptero presidencial", informou a agência noticiosa, um dia depois do desastre que provocou a morte de nove pessoas.
Os destroços do helicóptero que desapareceu no domingo foram descobertos ao amanhecer na encosta de uma montanha, na zona de Kalibar e Warzghan, na província do Azerbaijão Oriental, onde o aparelho se despenhou por motivos ainda desconhecidos.
Segundo relatos da imprensa iraniana, o helicóptero descolou em condições climatéricas difíceis.
As equipas de socorro iranianas recuperaram os corpos de Ebrahim Raisi e dos outros oito passageiros que seguiam a bordo, incluindo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian.
Após buscas intensas, dificultadas pelas condições meteorológicas adversas, o Governo iraniano confirmou a morte de Raisi, acrescentando que o desastre não vai causar "qualquer perturbação na administração" do país.
Hoje de manhã, o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, nomeou o vice-presidente Mohammad Mokhber como chefe de Estado interino e decretou cinco dias de luto pela morte de Ebrahim Raisi.
As cerimónias fúnebres do Presidente iraniano devem iniciar-se na terça-feira em Tabriz, noroeste do país, indicou hoje a agência oficial iraniana.
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