O Exército israelita referiu que "destruiu a infraestrutura terrorista do Hezbollah no sul do Líbano", no que descreveu como "uma missão defensiva na fronteira libanesa para proteger a segurança dos cidadãos do Estado de Israel e eliminar qualquer ameaça ao território do país", de acordo com um comunicado.
Estas operações ficaram limitadas a "destruir armas e infraestruturas terroristas do Hezbollah em várias áreas no sul do Líbano", para "impedir que o Hezbollah se restabelecesse na área", acrescentou.
"Numa das operações na região montanhosa de Jabal Balat, a 300.ª Brigada localizou um complexo com depósitos de armas e posições de tiro do Hezbollah. Os militares destruíram esta infraestrutura terrorista", pode ler-se no comunicado. Outras operações resultaram na destruição de armas, explosivos e "infraestruturas subterrâneas para armazenamento de armas", indicou.
A declaração foi divulgada poucas horas depois de o Exército israelita ter anunciado a morte de um alegado membro do partido da milícia xiita num novo bombardeamento na terça-feira contra a cidade libanesa de Babliye, no sul do Líbano.
Os militares israelitas justificaram este tipo de ataques contra o Líbano por estarem a agir contra as atividades do Hezbollah e, por isso, não sendo uma violação do cessar-fogo acordado em novembro.
No entanto, Beirute e o Hezbollah criticaram estas ações, também condenadas pelas Nações Unidas.
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