Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
13º
MIN 12º MÁX 17º

Portuguesa estuda novas formas de combate à retinopatia diabética

A investigadora Raquel Santiago, da Universidade de Coimbra (UC), foi contemplada com uma bolsa da Bayer HealthCare para estudar novas estratégias de combate à retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira a nível mundial.

Portuguesa estuda novas formas de combate à retinopatia diabética
Notícias ao Minuto

10:25 - 02/09/15 por Lusa

Lifestyle Ciência

Segundo a UC, Raquel Santiago vai receber uma bolsa do "Global Ophthalmology Awards Program" (GOAP), no valor de 50 mil dólares (44 mil euros), para desenvolver o estudo "Gerir a inflamação na retinopatia diabética por bloqueio do recetor A2A de adenosina".

"Estudos anteriores desenvolvidos pela equipa da investigadora demonstraram que o bloqueio deste recetor previne a ativação das células da microglia (células do sistema imunitário) e a morte de células da retina", refere a instituição, em comunicado.

Raquel Santiago, citada na nota, explica que "em situações normais, as células da microglia estão constantemente a vigiar o microambiente que as rodeia, tendo um papel muito importante na homeostasia do sistema nervoso central, mas na diabetes as suas funções estão modificadas, promovendo a resposta inflamatória que pode contribuir para a morte celular na retina".

Segundo a investigadora, o seu estudo pretende verificar se ao bloquear o recetor A2A de adenosina é possível travar a morte das células da retina e, desta forma, a progressão da doença.

A equipa de Raquel Santiago prepara-se para iniciar um conjunto de experiências em modelos animais de diabetes, que serão tratados com um bloqueador de recetores A2A de adenosina, para estudar como reage a retina e se as células da microglia ficam menos reativas.

De acordo com o comunicado da UC, estima-se que, após 20 anos com diabetes, cerca de 90 por cento dos doentes com diabetes tipo 1 e mais de 60 por cento dos doentes com diabetes tipo 2 sofrem de retinopatia diabética.

"Se for possível encontrar uma terapêutica que permita o tratamento numa fase mais inicial, o impacto na qualidade de vida do doente com retinopatia diabética será muito elevado", salienta Raquel Santiago, considerando que "os atuais tratamentos são dirigidos às fases avançadas da patologia, extremamente invasivos e pouco eficazes".

A investigadora do Instituto de Imagem Biomédica e Ciências da Vida (IBILI) da Faculdade de Medicina da UC recebe o prémio no dia 19, em Nice (França), durante o EURETINA - Congresso Europeu das doenças da retina.

Recomendados para si

;

Receba dicas para uma vida melhor!

Moda e Beleza, Férias, Viagens, Hotéis e Restaurantes, Emprego, Espiritualidade, Relações e Sexo, Saúde e Perda de Peso

Obrigado por ter ativado as notificações de Lifestyle ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório