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O plano à Esquerda para compensar menos receita e mais despesa

Socialistas são mais prudentes do que a coligação PSD/CDS nas previsões económicas. Ritmo de ajustamento mais lento e negociações com parceiros externos serão decisivas.

O plano à Esquerda para compensar menos receita e mais despesa
Notícias ao Minuto

08:20 - 12/11/15 por Notícias ao Minuto

Economia Orçamento

O Partido Socialista já tem um plano para compensar os cortes na receita e o aumento da despesa prevista no programa de Governo. A equipa liderada pelo economista Mário Centeno detalhou os pormenores da abordagem socialista, e as diferenças para o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas torna-se clara ao olhar para o próximo ano.

Em 2015, as contas de PS e coligação PàF são bastante semelhantes, apontando para o cumprimento da meta do défice abaixo dos 3%. Mas em 2016, PSD e CDS-PP previam a descida do balanço negativo do Estado para 1,8% do PIB, enquanto o PS planeia um corte de apenas 0,2 pontos percentuais, para os 2,8%.

De acordo com o Jornal de Negócios, assumindo que a projeção da Comissão Europeia se confirma (3% de défice), a diferença no ajustamento proposto por PS e coligação de Direita é equivalente a 1,25 mil milhões de euros. Esta ‘almofada’ servirá de apoio para as medidas propostas pela Esquerda, como o descongelamento das pensões, a redução da TSU dos trabalhadores e a reposição de salários na função pública.

O ritmo de consolidação mais lento não está apenas nas mãos do Governo e por isso mesmo, António Costa conta igualmente com outra ajuda, vinda da Europa. O abrandamento da descida do défice estrutural, que segundo as regras europeias tem de cair 0,5% todos os anos, terá de ser negociado com os parceiros externos.

A equipa de Mário Centeno conta com a ‘boa vontade’ da Europa para aliviar as metas, de forma a cumprir os compromissos assumidos no programa eleitoral sem quebrar as obrigações do Tratado Orçamental.

Em entrevista ao Financial Times, Mário Centeno disse esta semana que o PS iria “continuar no caminho da consolidação orçamental”. “Não é a direção que estamos a questionar, mas a velocidade da viagem”, garantiu o economista, apontado como provável Ministro das Finanças num Governo de iniciativa do PS.

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