Academia mexicana propõe prémio carreira para António da Cunha Telles
A Academia Portuguesa de Cinema propôs o produtor e realizador António da Cunha Telles para o prémio Fénix de carreira, a atribuir em novembro pela Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas.
© Global Imagens
Cultura Cinema
Os prémios Fénix cumprem este ano a segunda edição e têm como objetivo distinguir o cinema que se faz na América Latina, Portugal e Espanha. A Academia Portuguesa de Cinema anunciou hoje que propôs Cunha Telles para o prémio de carreira.
A votação é assegurada pelas diversas academias ibero-americanas e o vencedor será anunciado a 25 de novembro, na Cidade do México, afirma a organização.
António da Cunha Telles, que foi premiado em 2012 pela Academia Portuguesa de Cinema precisamente com um prémio de carreira, é considerado, aos 80 anos, umas das importantes figuras do cinema português, sobretudo como produtor.
Nascido na Madeira, a 26 de fevereiro de 1935, trocou o curso de Medicina pelo cinema, prosseguindo os estudos nesta área em Paris.
Na década de 1960 imprimiu o nome em alguns dos mais importantes filmes da vaga do Cinema Novo, nomeadamente "Verdes Anos" (1963) e "Mudar de vida" (1966), ambos de Paulo Rocha, "Belarmino" (1964), de Fernando Lopes, e "Domingo à tarde" (1965), de António de Macedo.
Fez seis longas-metragens, entre elas "O cerco" (1970), "Pandora" (1993) e "Kiss Me" (2004), e, ainda antes da revolução de Abril, fundou a distribuidora Animatógrafo.
Fez parte da administração do antigo Instituto Português do Cinema, foi presidente da Tóbis Portuguesa e pertence atualmente à direção da Associação de Produtores de Cinema.
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