Pipocas 'solares' e outras experiências no programa Ciência Viva no Verão
Cozinhar pipocas com a luz do Sol, construir caixas-abrigo para morcegos ou descobrir os pássaros que vivem nos parques são algumas das atividades do programa Ciência Viva no Verão em Rede 2017, que começa hoje.
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O programa, que decorre até 15 de setembro, inclui mais de 800 atividades gratuitas organizadas pelos centros Ciência Viva do país, em colaboração com instituições e associações científicas, municípios e empresas.
Pela primeira vez, a iniciativa tem este ano atividades pagas, mais de 30 com um custo variável entre os 3 e os 20 euros.
"São atividades que envolvem mais recursos humanos e materais", esclareceu à Lusa a presidente da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, Rosalia Vargas.
De futuro, o programa terá em simultâneo atividades gratuitas e com "um custo simbólico", para as que assim o exijam.
As atividades, algumas delas já esgotadas e para as quais havia na sexta-feira mais de 8.500 inscritos, dirigem-se ao público em geral, porque a missão da Ciência Viva "é levar a cultura científica à sociedade", assinalou Rosalia Vargas.
Energias renováveis, astronomia, geologia, arqueologia, vida selvagem, paleontologia, espeleologia, história, ambiente, fósseis, botânica, tecnologia e biodiversidade são algumas das áreas abrangidas pelo programa de ações.
Acompanhados por especialistas, os participantes podem optar por olhar o céu com telescópios, visitar grutas e castelos, conhecer jazidas de fósseis do Jurássico, aprender a extrair sal e a fazer pão e observar baleias, golfinhos e tartarugas a bordo de um veleiro e perceber os seus hábitos e comportamentos.
O Ciência Viva no Verão, que acontece há 21 anos, começou a funcionar em rede no ano passado, para "reforçar a cooperação entre as instituições", adiantou Rosalia Vargas.
"É um programa muito mais alargado e enraizado nas comunidades", sustentou.
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