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Da Ucrânica para o mundo. Há um novo vírus WannaCry à solta

O Banco Central da Ucrânia deu o alerta para o início de ataques a bancos e desde então o vírus já chegou à Rússia e até a Espanha.

Da Ucrânica para o mundo. Há um novo vírus WannaCry à solta
Notícias ao Minuto

16:23 - 27/06/17 por Miguel Patinha Dias com Lusa

Tech Ataque

Logo quando foi mitigado o primeiro ataque do vírus WannaCry que os investigadores e especialistas de segurança deram o alerta: estava em desenvolvimento uma nova versão do vírus capaz de tirar partido de vulnerabilidades do sistema operativo Windows e raptar sistemas informáticos inteiros.

O ataque atual parece funcionar de uma forma diferente mas o vírus dá pelo nome Petya, com todos os computadores e sistemas operativos infetados a exigirem o pagamento de cerca de 300 dólares via BitCoin, de modo a que a transferência não seja rastreada.

O Banco Central da Ucrânia foi o primeiro a dar o alerta e o vírus estendeu-se a outros bancos e empresas multinacionais.

"O Banco Central da Ucrânia informou os bancos e outros agentes do mercado financeiro de um ataque informático externo realizado hoje contra as páginas na Internet dos bancos ucranianos e de empresas públicas e comerciais", referiu a instituição, num comunicado.

Diz a Reuters que o Petya funciona de forma muito semelhante ao WannaCry que deu que falar há um mês e tem-se espalhado ao início deste tarde para a Rússia (petrolífera Rosneft), Dinamarca (transportadora Maersk), Reino Unido (agência de publicidade WPP) e França (grupo industrial Saint-Gobain).

Porém, o ataque pode não se ficar pelo ‘Velho Continente’, nota um representante do Centro Nacional para a Cibersegurança no Reino Unido. “Estamos cientes do incidente de ‘ransomware’ global e estamos a monitorizar de perto a situação”, declarou.

O nome pode ser diferente mas o ‘modus operandi’ deste vírus já é conhecido. Apesar disso, continua a ser um mistério a sua origem. O Secretário do Conselho de Segurança da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, está pronto para apontar responsabilidade à Rússia. “Pela primeira análise do vírus é possível falar de mãos russas”, declarou Turchynov.

Entretanto deverão continuar a chegar novidades sobre o assunto.

[Notícia atualizada às 16:38]

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