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Negrão pede desculpa aos deputados por "algum exagero" de linguagem

O líder parlamentar do PSD pediu hoje desculpas aos deputados por "algum excesso de linguagem" antes e depois da eleição da direção da bancada e disse acreditar que "os problemas" internos "estão resolvidos".

Negrão pede desculpa aos deputados por "algum exagero" de linguagem
Notícias ao Minuto

14:35 - 01/03/18 por Lusa

Política PSD

O próprio Fernando Negrão confirmou, em declarações aos jornalistas, ter pedido desculpas após a reunião da bancada em foi feita "uma espécie de catarse" do que aconteceu com a sua eleição (realizada há uma semana), com 35 votos a favor, 32 brancos e 21 nulos, e em que admitiu existir "um problema ético" entre os deputados.

"Foi uma discussão mútua, em que todos fizemos uma espécie de catarse dos problemas que ocorreram. Todos os problemas estão resolvidos entre todos", afirmou.

Negrão admitiu "algum exagero" de linguagem, escusando-se a dizer em que exagerou, se foi, por exemplo, quando admitiu problemas éticos na bancada face à possibilidade de nem todos os deputados da sua lista terem votado em si.

Para o novo líder da bancada social-democrata, a reunião, que se prolongou por cerca de duas horas, "foi muito positiva".

"Temos um grupo parlamentar unido, coeso e determinado para fazer oposição. Os problemas estão resolvidos e vamos para a frente com o trabalho", disse.

Na sexta-feira, os deputados do PSD elegem os coordenadores e vice-coordenadores do partido nas comissões parlamentares, concluindo o processo eleitoral interno.

Na reunião, segundo disseram à agência Lusa fontes do PSD, falaram vários ex-líderes parlamentares como José Pedro Aguiar Branco, Marques Guedes, Luís Montenegro e Hugo Soares.

Os quatro anotaram o pedido de desculpas feito por Negrão e Hugo Soares foi ao ponto, de acordo com as mesmas fontes, a dizer que esta era a "sua" direção, queixou-se do clima pesado, na semana passada, dentro da bancada e deixou um pedido.

O pedido, extensivel ao presidente do partido, Rui Rio, foi que "as energias a dispender" no "combate" aos de dentro do partido - "os nossos" - sejam dispendidas a "combater o doutor António Costa" e o Governo do PS.

Hugo Soares recusou ainda a ideia de que a votação da nova direção, com muitos votos brancos e nulos, seja "um cartão amarelo ou vermelho", deixando a "cada um" a sua interpretação.

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